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GRAPHPRINT NOV 13
14
acontece
no mercado
Málaga fecha negócio com o Grupo
Furnax
Flávio Málaga e Simone Málaga, diretores da empresa
A Málaga, prestadora de serviços de metalização, adquiriu a corta-
deira GMC fornecida pelo Grupo Furnax. A parceria foi dada pelas
características e tecnologia do equipamento somado à base ins-
talada no Brasil e no mundo. “Até o momento minha experiência
tem sido muito agradável, o atendimento e a seriedade superaram
minhas expectativas. De uma forma geral, a Furnax foi uma das
empresas que melhor nos atendeu.“ afirma Flávio Málaga, diretor
da empresa.
O equipamento foi produzido pela GMC, empresa certificada pela
Comunidade Europeia e com 25 anos de experiência. Instalado há
quatro meses, o equipamento colabora com o crescimento da em-
presa e amplia sua atuação no mercado. “O objetivo dessa corta-
deira é permitir que a Málaga atue em novos segmentos, prestando
serviços em diferentes produtos com maior eficiência e velocidade
de resposta, onde a precisão do corte é fundamental para a quali-
dade dos produtos”, fala Flávio.
Fundada em 1963, a Málaga iniciou suas atividades fabricando
lantejoulas para o Carnaval. Em 1975 já metalizava filmes de PVC
e acetato de celulose, utilizado em artefatos de Carnaval, e tam-
bém prestava serviços de metalização. Hoje a empresa possui um
parque industrial diversificado e atende toda a cadeia produtiva,
desde agências, gráficas e convertedores até fabricantes de pro-
dutos acabados, sendo uma das maiores empresas de metalização
da América Latina.
Associação Brasileira de Rotativas
(Abro) é homenageada na PRINT 13
A Print 13, evento realizado entre os dias 8 e 12 de setembro, em
Chicago (EUA), concedeu à Abro o «Global Leadership Print Award».
O destaque pela promoção da indústria gráfica foi recebido pelo
presidente da Abro, Mauro Melli. A associação faz questão de es-
tender a distinção aos associados que apoiam na prestação de ser-
viços para o mercado de impressão.
Fim de sobretaxa na importação
favorece a indústria gráfica
O fim da majoração das alíquotas do imposto de importação inci-
dentes sobre cem produtos – entre eles, seis tipos de papel utili-
zados para impressão – é uma boa notícia para a indústria grá-
fica, mas não põe fim aos problemas enfrentados pelo setor. Na
avaliação da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf),
a decisão do governo de não renovar a sobretaxa a partir de 1º de
outubro, anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, re-
percutirá pouco no preço final dos produtos, já bastante pressiona-
dos, tanto pela desvalorização cambial quanto pela atual pressão
de mercado e concorrência acirrada.
A sobretaxação entrou em vigor em outubro de 2012 e elevou as
tarifas de importação de alguns itens de 14% para 25%, em média.
No último trimestre de 2012 o custo dos papéis empregados pela
indústria gráfica subiu 2,5%, segundo dados do IPA-FGV. “O agravo
das tarifas de importação contribuiu para esse resultado, mas seu
fim não será suficiente para diminuir o preço final dos produtos,
principalmente diante do atual ajuste da taxa de câmbio”, diz a
economista Zeina Latif, consultora do departamento econômico da
entidade.
O recuo na sobretaxação desses seis tipos de papel foi uma das
reivindicações do Manifesto à Nação lançado pela Abigraf em ju-
lho, com bandeiras que visam a recuperação da competitividade do
setor. “Já enfrentamos forte concorrência dos produtos e serviços
gráficos importados de países emergentes, como a China, que pa-
gam mais barato pela matéria-prima e pela mão de obra e ainda
entram no País livres do ônus de contribuições como PIS e Cofins.
Precisamos que o governo aja positivamente para não penalizar
ainda mais o segmento com medidas que geram insegurança no
empresariado, que, apesar das dificuldades, continua investindo no
mercado interno e na modernização do parque gráfico brasileiro”,
declara o presidente da entidade, Fabio Arruda Mortara.