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Novas mídias
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Na opinião de Fabbrini, a possibilidade
de poder imprimir em inúmeros tipos de
material permite que o fornecedor de
serviços de impressão ofereça um leque
de produtos muito maior ao cliente final.
“Permite ainda que se explore outros mer-
cados e se obtenha lucros maiores dos que
com as aplicações tradicionais executadas
por todo o mercado. Revestimentos de pa-
rede, cortinas personalizadas são ótimos
exemplos de aplicação em que o retorno
do metro quadrado impresso é muito maior
do que os tradicionais banners”, indica o
consultor de pré-vendas da HP.
Para Viana, da Ampla, a mídia tem papel
fundamental para que os clientes possam
atender as novas demandas que recebem
diariamente, mas não é tudo. “A gama de
mídias disponíveis, somada à tecnologia de
impressão adequada, se colocada à dispo-
sição de profissionais de design criativos,
é o que trará resultados para os clientes
que buscam diferenciação no mercado”,
ressalta o supervisor de vendas.
Diferenciação vira sinônimo
de horizontes inexplorados
Antonio Maria observa que a Heidelberg
está convicta de que o caminho para
a indústria é utilizar todos os recursos
disponíveis de forma assertiva a fim de
assegurar o todo. “Impressões offset e
digital, quando utilizadas corretamente
pelo mercado, são grandes ferramentas
para o sucesso. Entender o processo,
lem
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brando que cada etapa é importante, é
fundamental e a Heidelberg está disposta,
da pré-impressão ao acabamento, a as-
segurar que vale a pena investir”, avisa
acrescentando que há uma dependência
de trabalhos junto ao mercado papeleiro
com pesquisa e desenvolvimento e há
uma grande aposta em nanotecnologia,
que pode ser uma porta para a ampliação
do novo cenário.
O diretor nacional de suprimentos da Xe-
rox Brasil lembra que o mercado tem uma
grande carência de produtos diferencia-
dos e essas mídias trarão amplitude de
novos negócios e aplicativos. “As mídias
para impressão digital naturalmente se
dividem entre impressões de pequeno
formato, muito usado no segmento pro-
mocional e Photobook. Outro nicho seria
a impressão de grandes formatos, usada
para comunicação visual, sinalização e
CAD. Por último, devo destacar a tecno-
logia inkjet industrial, muito usada nos
impressos transacionais. Para cada tec-
nologia as mídias se diferenciam, combi-
nando com o que os equipamentos podem
oferecer”, acrescenta Assumpção.
Para Fontes, a Ferrostaal tem a absoluta
convicção de que já existem muitas de-
mandas digitais e, consequentemente, o
mercado promocional busca a novidade.
“Essa procura será o futuro da impressão
digital. Quanto maior a variedade de subs-
tratos maiores serão as chances de perso-
nalizar clientes e agregar valor. Acredita-
mos que sem versatilidade para produzir
papéis e substratos diferentes será muito
difícil para as empresas digitais mante-
rem suas margens com capacidade de
capitalização para futuros investimentos.”
Rodrigues, da Agfa, sente que o merca-
do deseja diferenças, inclusive materiais
impressos diferentes. “A saída para não
imprimir somente lonas e vinil aumentará
a demanda de impressão em diferentes
tipos de mídias”, avalia.
Arthur Assumpção, diretor nacional de suprimentos da Xerox:
“Saindo do produto celulósico, temos a disponibilidade dos sintéticos,
como poliéster, PET, PVC, BOPP, adesivos com característica
transparente, branco e estático e folhas magnéticas que se imprimem
diretamente na impressora.”
Paulo Gustavo Rodrigues, inkjet system specialist – Agfa Gevaert do Brasil:
“Além do papel também conseguimos imprimir, por exemplo, PVC, PS,
MDF, plástico corrugado, policarbonato, alumínio composto, vinil adesivo,
lona, re-board (falcon board), foam board, chapas de aço e etc.”