Page 28 - 131

Basic HTML Version

BALANÇO
GRAPHPRINT ABR 13
28
A Abre divulgou recentemente em São Paulo, o Balanço Setorial de
Embalagem por meio do Estudo Macroeconômico da Embalagem
Abre/FGV. O estudo, exclusivo da entidade, norteia a cadeia produ-
tiva de embalagem bem como todo o setor industrial e econômico
brasileiro. Realizado há 16 anos pelo Ibre-FGV é mais uma ação da
associação visando o aprimoramento da cadeia de embalagem,
reafirmando sua representatividade e importância na economia
brasileira. O evento tem patrocínio da Braskem e da Indexflex e
traz a retrospectiva do setor em 2012 e as perspectivas para 2013
Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas do Ins-
tituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas e do
Estudo, apresenta o Balanço Setorial que é considerado um dos
termômetros da atividade industrial brasileira.
A produção física de embalagens decresceu 1,19%, em 2012. A
previsão inicial era de crescimento de 1,6%, revista para queda de
1% no balanço do 1º semestre divulgado em agosto.
Esses números se devem a atividade industrial brasileira que teve
um primeiro semestre de quedas generalizadas, principalmente
entre os bens de capital e os bens de consumo duráveis, enquan-
to bens de consumo semi e não duráveis, principais usuários de
Receita líquida do setor de embalagens
deve chegar a R$ 48 bilhões em 2013
Dado é divulgado no Estudo Macroeconômico da Embalagem Abre/FGV realizado pela
Associação Brasileira de Embalagem (Abre)
produtos de embalagem, alternaram ganhos e perdas de pequena
grandeza.
Esse desempenho instável refletiu negativamente sobre a produ-
ção de embalagem, que registrou queda de 4% em relação ao 1º
semestre de 2011. Já no segundo semestre, a produção reagiu,
apresentando expansão de 1,6%, em relação ao mesmo período
de 2011.
Os estímulos governamentais, como as desonerações tributárias
e ampliação do crédito, foram um dos principais motivos para a
recuperação do consumo no segmento de bens de consumo du-
ráveis.
Outros estímulos, como a queda dos juros, a contínua criação
de empregos e a elevação do salário real, também permitiram
a expansão do consumo, fazendo com que a indústria nacional
recuperasse parte da competitividade frente aos produtos impor-
tados após a desvalorização cambial ocorrida durante o segundo
trimestre de 2012.
Produção física por setor
Mediante o cenário apresentado acima, a indústria de embalagem
de plástico obteve o melhor desempenho em produção física (au-
mento de 0,44%), seguida pela indústria de embalagens de papel,
papelão e cartão (retração de 0,97%), e metal (retração de 1,13%).
Os setores usuários de embalagem que apresentaram melhor de-