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Acabamentos Especiais
GRAPHPRINT SET 12
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stamping ou cold foil, são percebidos pelos consumidores como
produtos com qualidade superior”, diz Marcos Marcello, diretor de
marketing da Prolam Termolaminação.
Sergio Siqueira Matheus, diretor comercial da Coverflex, observa que
o mercado de laminação, que é o carro chefe da empresa, sofreu uma
queda, pois lida com filmes importados. “Com o dólar alto, a R$ 2,10,
comparado ao passado, de R$ 1,70, as gráficas optam por não lami-
nar o produto cartão”, avisa. Flavio de Castro, gerente de marketing
da Heliocolor, relata um crescimento menor do que nos anos anterio-
res, mas não sente estagnação do mercado. “Veja a quantidade de
máquinas que está entrando no mercado. Acreditamos que a Helioco-
lor crescerá aproximadamente 12% em 2012”, fala.
Já na opinião de Sergio Pera, diretor comercial da Toyo Ink, no
sentido de crescimento, o mercado, no início do ano, apresentou
declínio na produtividade, mas após junho o volume de trabalhos,
segundo os clientes da multinacional japonesa, aumentou. “Em
relação às mudanças e às inovações no mercado gráfico, sen-
timos que estão acontecendo. Há novas tendências no modo de
Sergio Siqueira Matheus, diretor
comercial da Coverflex:
“Com o dólar alto, a R$
2,10, comparado ao
passado, de R$ 1,70,
as gráficas optam por
não laminar o produto
cartão.”
Flavio de Castro, gerente de
marketing da Heliocolor:
“Os que mais se
destacam são os vernizes
base água. Entretanto,
os modelos UV têm
sua importância em
menor escala comercial,
sendo mais indicados
para determinados
acabamentos.”
imprimir e no jeito de trabalhar. Nossos clientes querem inovação,
produtos e atendimentos especiais. Após a nossa chegada ao Brasil,
há dois anos, apresentamos ao mercado novos métodos de impres-
são, como equacionar ganho de produtividade e, ao mesmo tempo,
reduzir os custos com insumos e desperdícios”, conclui Pera.
O fato é, de acordo com Daniel Pires Filho, diretor comercial da
Canopus, que o mercado ainda não correspondeu à expectativa
criada em 2001: “Com o mercado globalizado, sentimos pressão
da crise europeia e maior concorrência de outros países que pro-
curam o Brasil como uma maneira de amenizar a crise interna.
Consequentemente houve grande entrada de produtos acabados
no mercado externo e isto traz algumas grandes tendências, além
de gerar oportunidades.”
Marcello volta à cena ao entender que o setor não está estagnado:
“As empresas que buscam a inovação, mesmo sendo o caminho
mais difícil, são as que estão se dando bem. Não é fácil inovar, tem
de haver força política e vontade. Neste aspecto, a termolamina-
ção é um prato cheio, pois agrega melhor apresentação ao produ-
to, o que é sempre um ótimo argumento de venda. A consequência
é melhora nas margens, ou seja, melhor resultado”, argumenta o
diretor de marketing da Prolam.
As tecnologias de cura por LED ou H-UV, além de questões como
sustentabilidade e formulações de vernizes para o segmento de
embalagens com grau alimentício, são algumas das tendências,
nas quais a Premiata tem mantido forte foco em pesquisa e desen-
volvimento. “Todo o trabalho voltado as mais recentes novidades
em termos de tecnologias, visa fortalecer a posição da Premiata no
mercado como uma das principais fornecedoras de tintas e vernizes
para o acabamento gráfico”, fala Wilson Alves, assistente técnico.
Os vernizes brilho ou fosco, tanto base água quanto UV, são os
com baixo odor residual e baixa migração que apresentam maior
destaque no mercado, na visão de Rober Silva de Almeida, técnico
do Grupo Printcor. “Há ainda o compromisso com meio ambiente e
Sergio Pera, diretor comercial da
Toyo Ink:
“Há novas tendências
no modo de imprimir
e no jeito de trabalhar.
Nossos clientes querem
inovação, produtos
e atendimentos
especiais.”