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Pequenos Formatos
GRAPHPRINT AGO 12
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final diretamente, sem necessidade de aplicação de dados variá-
veis sobre um pré-impresso. Por outro lado, é preciso considerar
os custos finais mais baixos para impressão híbrida com aplica-
ção de dados variáveis em preto, utilizando-se impressão offset
colorida adicionada de impressão digital posterior. Deve-se levar
em conta as variáveis de tempo resposta, características do traba-
lho como formato, substrato, finalidade, etc, para a adoção correta
do equipamento voltado a pequena tiragem”, detalha Carlini Filho.
Quando indagado se os pequenos formatos têm relação direta com
pequenas tiragens, Rocco diz que não é verdade, pois materiais de
pequeno formato são produzidos em larga escala, como rótulos e
impressos promocionais. “O que verificamos é que a impressão
offset e a digital são complementares. Hoje, a impressão digital
oferece qualidade compatível com a offset e o que determina o
tipo ideal de produção é o valor do produto final, a tiragem e o
prazo de entrega. Nos últimos dois anos, a Heidelberg do Brasil
comercializou mais de 160 unidades de impressão no formato A3,
o que comprova que a tecnologia offset é responsável por grande
parte da produção de impressos de pequenos formatos”, acres-
centa o gerente de produto A3 e A2 da Heidelberg.
Ainda de acordo com Rocco, no Brasil, os dois últimos anos foram
especialmente positivos para o formato 35 x 50, que atende espe-
cialmente à necessidade de automação das gráficas pequenas e
médias em função do aumento da produção.
Mauricio Carlini Filho, south cone digital print solutions manager da
Kodak:
“Trabalhar com equipamentos de pequenos formatos,
seja offset, digital ou ambos, implica atender a um nicho
de negócios voltado a curtas tiragens, com grande
volume de trabalhos, entradas de máquina, diários.”
De acordo com Coelho, o movimento de pequenas tiragens não
é relacionado às gráficas digitais: “Não é o que se percebe na
prática. Ao contrário, quanto mais impressoras offset as gráficas
possuem, maiores são as chances de competitividade em tiragens
de 200 ou 300. Na maioria dos casos, onde uma gráfica tradicional
instalou uma solução digital, o lucro nas pequenas tiragens é ob-
tido por meio das impressoras offset modernas.”
Na opinião de Cristo, a maioria das pequenas tiragens ainda é
executada em máquinas de impressão offset. “Muitas delas em
estado precário, produzindo com baixa qualidade, mas há diversas
máquinas de formato maior produzindo esses impressos também.
O que há em comum é que a maioria tem baixa lucratividade e até
mesmo prejuízo com esses impressos. A impressão digital cada
vez mais tem avançado nesse mercado com maior flexibilidade e
qualidade. O mais importante é que vem com melhor rentabilidade
em muitos casos, sobretudo quando começa a agregar caracterís-
ticas para aumentar o valor do produto: dados variáveis, efeitos,
entre outros.”
Motivos de aquisição
O aumento da demanda por impressos de pequena tiragem é uma
tendência irreversível do mercado. “Para adaptar-se a este cená-
rio, as gráficas buscam atualização tecnológica e competitividade
através dos novos recursos disponíveis, adequando equipamentos
e sistemas de gestão à base produtiva já instalada. A GTO 52 foi
lançada há 40 anos e ainda é um dos modelos de maior sucesso
João Rocco, gerente de produto A3 e A2 da Heidelberg:
“Nos últimos dois anos, a Heidelberg do Brasil
comercializou mais de 160 unidades de impressão
no formato A3, o que comprova que a tecnologia
offset é responsável por grande parte da produção de
impressos de pequenos formatos.”