SEGMENTO EDITORIAL
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Realizada anualmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) sob encomenda do Sindicato Nacio-
nal dos Editores de Livros (SNEL) e Câmara Brasileira do Livro (CBL), a pesquisa Fipe evidenciou um crescimento de 7,2%
no total de exemplares vendidos pelas editoras brasileiras
De acordo com o estudo, as editoras brasileiras comercializaram 469,5 milhões de livros em 2011, estabelecendo um
novo recorde de vendas para o setor. O número é 7,2% superior ao registrado em 2010, quando 438 milhões de exempla-
res foram comercializados.
Do ponto de vista do faturamento, o resultado também foi positivo, e atingiu a casa dos R$ 4,837 bilhões – um cresci-
mento de 7,36% sobre o ano anterior, o que, se descontada a inflação de 6,5% pelo IPCA no período, corresponde a um
aumento real de 0,81%.
No ano passado, foram publicados 58.192 títulos, que representaram um aumento de 6,28% em relação a 2010. Do total
de títulos editados em 2011, 20.405 foram de lançamentos, um crescimento de 9% em relação ao anterior. Os números
mostram que o editor continua apostando no aumento da diversidade da oferta.
Mais baratos, os livros voltados à formação e ao aperfeiçoamento profissional foram os que mais cresceram em pro-
dução, faturamento e vendas no ano de 2011. Em 2011, o subsetor de livros Científicos, Técnicos e Profissionais (CTP)
vendeu 35,8 milhões de exemplares, que se traduziram em um faturamento de R$ 910 milhões – o aumento de, respec-
tivamente, 38% e 23% em relação a 2010 foi superior à variação de todos os outros segmentos.
Livros: editoras brasileiras bateram
recorde de vendas em 2011
De acordo com a pesquisa Fipe, divulgada recentemente na
sede da Câmara Brasileira do Livro (CBL), o Brasil consumiu
quase 470 milhões de livros em 2011. Títulos digitais ainda
não têm influência significativa nos números do setor
Fábio Sabbag