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Sustentabilidade
GRAPHPRINT JUL 12
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bricas, usando menos energia”, fala Ian Lifshitz, gerente de sus-
tentabilidade e divulgação pública para as Américas, da Asia, Pulp
and Paper (APP).
Os pontos elementares da sustentabilidade visam a própria so-
brevivência no planeta, tanto no presente quanto no futuro. Es-
ses princípios são: utilização de fontes energéticas que sejam
renováveis, em detrimento das não renováveis. A Bonet entende
que desenvolvimento sustentável está relacionado à qualidade e
não à quantidade, por isso adota a prática dos três erres: redu-
ção, reutilização e reciclagem. “Além disso, a planta de papel é
autossuficiente em energia elétrica, pois conta atualmente com
cinco geradores hidroelétricos, duas caldeiras com biomassa pro-
veniente de seus 6000 hectares de floresta planta. Há ainda um
aterro industrial próprio, certificações FSC, Anvisa e ISO 9001”,
conta Paulo Bonet, superintendente da Bonet Madeiras e Papéis.
No Grupo Bignardi a sustentabilidade manda. É o que afirma José
Reinaldo Marquezini, gerente técnico: “Sobre o aspecto ambien-
tal, a empresa procura adotar os melhores conceitos de produtos
e persegue com as melhores práticas de fabricação de forma a
minimizar os impactos ambientais associados com sua atividade.
Do ponto de vista econômico é uma preocupação constante em
atender cada vez melhor nossos clientes com produtos de qua-
lidade a preços competitivos. Com relação ao social, a empresa
está sempre receptiva e colabora com projetos que envolvam me-
lhorias de condição de trabalho, projetos que envolvam educação
tanto dentro e fora da empresa.”
“É um processo que deve envolver todos os setores
da sociedade, que podem agregar valor e força,
visando uma mudança concreta e positiva na
aplicação das políticas sociais e de desenvolvimento
do Brasil.”
Lizzi Colla, gerente de
responsabilidade social
e sustentabilidade da
International Paper:
A Papirus fomenta os três pilares da sustentabilidade quando ofe-
rece ao mercado produtos que, em suas receitas de matérias-pri-
mas, incorporam materiais recuperados, tanto pré-consumo como
pós-consumo. “Essa ação é uma das principais contribuições da
empresa para a sustentabilidade, uma vez que transforma esse
material, evitando seu destino em aterros sanitários. A utilização
de materiais pós-consumo também contribui para a inclusão so-
cial dos recicladores de rua, transformando a vida dos cooperados
e de seus familiares. Por trás de todo o papel cartão da Papirus
está a justiça social, a preocupação ambiental e a viabilidade eco-
nômica”, informa Marcelo Meng, gerente técnico da Papirus.
Lizzi Colla, gerente de responsabilidade social e sustentabilidade
da International Paper, explica que a abordagem sustentável no
mundo empresarial segue a premissa de equilibrar as necessida-
des ambientais, sociais e econômicas, trabalhando sempre em um
processo de melhoria contínua. “Acreditamos que não é possível
seguir competitivo em um mercado sem levar em consideração
que, para se chegar à excelência operacional, é preciso trabalhar
em processos que respeitem o meio ambiente, a comunidade, nos-
sos profissionais e nossos clientes. No caso da produção de papel,
feita a partir de uma matéria-prima natural e renovável, cuidar do
meio ambiente faz parte do negócio”, completa Lizzi acrescen-
tando que no final de 2009 a International Paper criou seu comitê
de sustentabilidade, um conselho consultivo multidisciplinar que
se reúne uma vez por mês e discute pautas relacionadas a toda
corporação.
O Grupo Bignardi também produz utilizando fontes energéticas, gás
natural e energia elétrica, que são consideradas limpas e de baixo
impacto ambiental. “Praticamente quando se fala em investimentos,
na empresa, quase tudo é voltado à sustentabilidade. Só no aspecto
ambiental, o Grupo Bignardi investiu cerca de dois milhões de reais
nos últimos dois anos”, fala Marquezini