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Canela:
Existe uma tendência mundial de
aumento do consumo de papel, se consi-
derar a taxa média de todas as regiões. En-
quanto nos países desenvolvidos, como EUA
e Europa Ocidental, já existe uma tendência
de queda ou estagnação de consumo por
se tratar de mercados maduros e que já
sofrem alguns dos efeitos da substituição
eletrônica, os países em desenvolvimento,
como o caso da América Latina, China, Ín-
dia e outros, o consumo de papel continua
crescendo a taxas positivas.
O acesso aos computadores e também à
internet favorece o consumo de papel, uma
vez que estimula o uso de impressoras e,
consequentemente, novos consumidores
passam a usar o papel. Além disso, países
em desenvolvimento vivem um cenário de
aumento de consumo e investimento em
educação. Cada vez mais as pessoas têm
acesso à educação e ao consumo de produ-
tos em geral, o que tem relação direta com
o consumo de papel. Os governos também
têm investido em educação por meio de
programas de distribuição de livros didáti-
cos e incentivo à leitura, como é no caso
do Brasil, cuja produção nacional de livros
e revistas aumentou 26% e 9%, respectiva-
mente, no período de 2005 a 2009.
André de Marco:
O bom momento econô-
mico pelo qual o Brasil vem passando trou-
xe também bons números para o setor do
livro em 2011. Segundo estimativas da Câ-
mara Brasileira do Livro (CBL), o crescimen-
to foi de 13% em exemplares vendidos. E o
País assumiu definitivamente a importância
do livro para o seu desenvolvimento. Esse
movimento é a percepção de que o Brasil
tem avançado na redução do déficit educa-
cional, bem como nas políticas de incentivo
à leitura. E, com isso, estimulando toda a
cadeia produtiva da indústria do papel.
Vale destacar também as parcerias da CBL
com a Fundação Biblioteca Nacional (FBN)
e o Ministério da Cultura, com o objetivo de
difundir a importância do livro e da leitura
para a formação de um país mais demo-
crático.
A nova gestão da CBL traz ao setor pers-
pectivas ainda mais animadoras para 2012.
Propõe-se a enfatizar o crescimento dos
segmentos da cadeia produtiva: editores,
livreiros e distribuidores. O Grupo Suzano
acredita que as perspectivas para este ano
são animadoras. Dentro deste contexto, te-
mos no nosso portfólio de produtos, a linha
de papéis Pólen, direcionada ao mercado
editorial. Pólen é o papel do livro. Sua cor
reflete menos luz e deixa a leitura muito
mais confortável. Quanto mais confortável
André de Marco, gerente de grupo de
produtos e inovação - UNP da Suzano
Sergio Canela, gerente geral de negócios da
International Paper