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cipação deverá saltar de 19,5%, em 2008, para 38,7% em 2016.
Para os mercados em transição não há previsão de mudança.
Juntos esses três grupos de mercado representam a maior parte
do crescimento mundial de consumo.
Durante os próximos cinco anos, a participação dos mercados de-
senvolvidos e emergentes no crescimento do consumo de supér-
fluos será praticamente igual (49% versus 47,8%), e essa mudan-
ça terá um forte impacto sobre os negócios. Entre 2000 e 2008,
os mercados desenvolvidos chegaram a responder por 88,2% do
crescimento mundial do consumo de supérfluos, enquanto os
mercados emergentes representaram apenas 9,2%, seguidos pe-
los mercados em transição, com 2,6%.
“É um marco significativo, pois provavelmente será a primeira vez
na história em que os consumidores de mercados emergentes ge-
ram valores na mesma medida que os consumidores de mercados
desenvolvidos», comenta Hedrick-Wong.
Ainda segundo o relatório, o consumo familiar em mercados emer-
gentes representará aproximadamente 66% do consumo familiar
de mercados desenvolvidos em 2016. Em 2008, esse número re-
presentava 25%. O número de “consumidores ativos”, definidos
como pessoas entre 16 e 65 anos, deve continuar crescendo nos
próximos anos em mercados emergentes, mas deve se manter
estável em mercados desenvolvidos. Dessa forma, o segmento
de jovens consumidores terá implicações de longo alcance em
termos de como se aproveitar as tendências tecnológicas, o en-
gajamento on-line e os canais de marketing. “Os mercados emer-
gentes estão prestes a assumir a liderança nos próximos anos. O
consumidor desses mercados deve ditar as regras em relação às
inovações tecnológicas. Com isso, eles irão orientar a criação de
valor”, explica Hedrick-Wong. “Quando a dinâmica de demanda
muda nos mercados de consumo, as repercussões são profun-
das para as empresas globais. Isso acontece porque o consumo
é a base para a criação de valor em uma economia de mercado.”,
acrescenta. Para acessar o relatório completo, acesse: