Page 25 - 118

Basic HTML Version

GRAPHPRINT JAN/FEV 12
Impressão digital
25
pressão digital para os trabalhos mais curtos
e urgentes. E o mais interessante é que já é
possível a mesma qualidade de impressão e o
mesmo acabamento, independentemente de a
impressão ser digital ou offset”, fala Leonardo
Rodrigues, gerente de produto pré-impressão
e impressão digital da Heidelberg.
Na opinião de Claudio Gaeta, gerente de inkjet,
e Eduardo Sousa, gerente de marketing, am-
bos da Agfa, o digital deve ser encarado com
um investimento igual aos outros. “Antes de
adquirir a tecnologia digital, o cliente deve
analisar seu segmento e fazer as mesmas
perguntas inerentes à aquisição de novas tec-
nologias na pré-impressão, impressão ou no
acabamento. E ainda somar dois fatores im-
portantes: a busca por produtos de alto valor
agregado e que permitam a diferenciação; re-
torno de investimento no qual o gráfico possa
atender qualquer necessidade dos clientes,
como, por exemplo, trabalhos menores, pe-
quenas quantidades. O gráfico tem de atender todas as necessidades do cliente, o con-
ceito one stop shop ajuda na retenção e fidelidade do cliente que consegue perceber
a capacidade de seu fornecedor em atendê-lo plenamente”, observam Gaeta e Sousa.
Eduardo Buck, gerente de grandes contas, e Tadeu Faria, analista de produtos,
ambos da Canon, apontam que novas opções de produtos são geradas princi-
palmente por meio da internet: “Os produtos de origem digital são praticamente
todos preparados pelo próprio cliente, isto sim, é uma mudança que quebra pa-
radigmas. Um bom exemplo são os fotoprodutos: o usuário escolhe o produto, faz
a inclusão da foto e também do texto, cabendo à gráfica fazer a impressão, aca-
bamento e postagem. Defendemos a tese de agregar a tecnologia de impres-
são digital no ambiente gráfico, seja ele qual for. Ambas as tecnologias são com-
plementares e alavancam negócios para o gráfico. Na contramão, tenho visto
clientes que nasceram para impressão digital e hoje têm produção em offset.”
Marcio Luis Marquese, supervisor de planejamento de produtos da Oki, diz que com o
passar do tempo a tecnologia digital expandiu os tipos de mídias e viveu uma sensível
redução nos custos operacionais dos equipamentos, fato que viabilizou a entrada no
ambiente convencional.
Na opinião de Rui Raposo, gerente Produto HP Indigo & Ink Jet da Alphaprint, as em-
presas que adotaram a impressão digital como um complemento ao da impressão
convencional hoje enxergam as enormes vantagens. “Prova disso é o número cada
vez maior de trabalhos e consequentemente o número de páginas impressas com
tecnologia offset digital HP Indigo”, completa Raposo.
Mauricio Carlini, gerente de soluções digitais para o Cone Sul da Kodak, fala que
no passado a simples menção de equipamento digital remetia a uma percepção de
um dispositivo frágil, de alto grau de obsolescência. “Entretanto quem acompanha
a evolução e o desenvolvimento dos sistemas atuais observa os níveis de qualidade
Marcelo Fontes, diretor comercial da Ativa Digital MGI:
“Os modelos de última geração
alcançaram uma qualidade gráfica muito
grande e os próprios clientes das gráficas
tradicionais sabem disso.”
Hamilton Terni Costa, diretor da ANconsulting:
“Observamos no segmento de impressão digital um ritmo de trabalho
e de crescimento acima da média setorial da indústria gráfica,
mostrando dinamismo e o aproveitamento de novas oportunidades
comerciais. Nesse ritmo o segmento deverá atingir 10% do total do
mercado gráfico até 2012.”