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IMPRESSÃO DIGITAL
GRAPHPRINT JAN/FEV 12
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Fábio Sabbag
A pesquisa realizada pela ANconsulting, consultoria especializada
no setor gráfico, conduzida por Hamilton Terni Costa, em mais de
50 gráficas especializadas em impressão digital de todo o Brasil,
mostra que as empresas consultadas esperam um crescimento
médio de pelo menos 22% em 2011 comparado a 2010. No levan-
tamento feito entre novembro e dezembro de 2010, as empresas
apontaram um crescimento médio de 11% de volume físico no se-
gundo semestre de 2010 em relação ao primeiro semestre do ano
com equivalente melhoria de lucratividade. “Observamos no seg-
mento de impressão digital um ritmo de trabalho e de crescimento
acima da média setorial da indústria gráfica, mostrando dinamis-
mo e o aproveitamento de novas oportunidades comerciais. Nesse
ritmo o segmento deverá atingir 10% do total do mercado gráfico
até 2012”, fala Hamilton Terni Costa diretor da ANconsulting. Na
pesquisa realizada participaram empresas de diversos portes e
regiões do país, com algumas delas prevendo que dobrarão seu
faturamento na área no próximo ano.
De olho nesse filão surgem no mercado várias empresas com so-
luções exclusivas e personalizadas. No âmbito digital diversas ca-
tegorias de produtos e serviços rondam o cliente. Há produtos com
modelos de templates – prontos para serem personalizados pelos
clientes (B2B) e consumidores (B2C). As vendas digitais também
são exploradas por meio de uma plataforma de e-commerce.
Com tantas variáveis de serviços, o equipamento digital, a má-
Não tem?
Equipamentos digitais saltam a barreira da impressão de qualidade e já despontam
em vários parques gráficos. Amigo gráfico, você ainda terá um, dois, três...
quina que imprime os mais diferentes substratos, vem paulatina-
mente conquistando lugar cativo no parque gráfico considerado
convencional. “O equipamento digital vem a cada dia aumentando
seu espaço e importância no mercado tradicional. Grande parte
dessa mudança se deve à necessidade de se adequar a realidade
de aplicações personalizadas e trabalhos de baixa demanda, além
do aumento da qualidade de impressão”, diz Cristiano dos Santos,
gerente de produtos PSG da Xerox.
Marcelo Fontes, diretor comercial da Ativa Digital MGI, cita a ra-
zão pelo qual os equipamentos digitais estão contundentemente
derrubando antigos paradigmas: “Os modelos de última geração
alcançaram uma qualidade gráfica muito grande e os próprios
clientes das gráficas tradicionais sabem disso.”
Luca Cialone, regional sales manager da Screen, é outro profissio-
nal do mercado que defenda questão da equiparação de impres-
são em alguns casos: “Dependendo do equipamentos, a qualidade
que algumas impressoras digitais alcançam é 100% compatível
com a qualidade que o mundo offset está acostumado e requer.
Os custos operacionais estão cada vez mais baixos, o que torna
o produto final competitivo, das baixíssimas às médias tiragens.”
A impressão digital tem quebrado o paradigma de que gráfica off-
set não pode ter velocidade de gráfica rápida. “Hoje as gráficas
podem oferecer a eficiência da impressão offset para os grandes
trabalhos ao mesmo tempo em que oferecem a rapidez da im-
Terá!