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ARTIGO
GRAPHPRINT DEZ 11
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Por Jânio Coelho*
Nos últimos dez anos, a indústria gráfica
mundial passou por mudanças extremas
tanto na concepção dos materiais como
no atendimento da demanda. E nem po-
deria ser diferente: em todos as áreas
nas quais a tecnologia está envolvida a
necessidade de atualização é constante.
Numa avalanche de iPhones que tornam-
-se obsoletos após um ou dois anos de
uso, de tevês com imagens cada vez mais
irretocáveis e de carros que chegam até
a falar, como as im-
pressoras offset iam
passar incólumes por
esse vendaval?
Quem resistiu - ou re-
siste - tentando igno-
rar as mudanças grá-
ficas que trouxeram novos parâmetros,
como prazos enxutos, qualidade acima
da média e preço competitivo - deixou
de ter um negócio lucrativo para ter um
problema. Esse gráfico passou a ver a
clientela diminuir ano a ano e os prejuízos
acumularem ao mesmo tempo em que a
alegria de trabalhar no ramo ia embora. O
antídoto para essa situação é repensar o
processo produtivo nos parques gráficos.
Embora no início não tenha sido fácil,
alguns fornecedores da indústria de im-
pressão no Brasil tentaram facilitar a vida
dos empresários trazendo soluções que
acompanhassem os novos rumos. Assim
como no ramo automobilístico brasileiro,
no qual a indústria alemã era soberana
até alguns anos atrás e hoje o predomínio
é asiático, no segmento gráfico as impres-
Ryobi 928, a impressora
japonesa produzida com
ziriguidum!
soras tomaram o mesmo rumo. Agilidade,
modernidade, desperdícios reduzidos e
custos de manutenções mínimos.
Dessa forma, o tradicional formato euro-
peu (72x102cm) para os trabalhos promo-
cionais e editoriais foi revisto e estudado
pelos japoneses, que concluíram que o
formato europeu nasceu para a indústria
de embalagem, mas, por falta de opção,
foi absorvido pelos demais segmentos. O
problema é que essa inadequação sempre
gerou desperdícios que, segundo as esta-
tísticas, batem a casa dos 30%. A respos-
ta para essa conta que não fecha e não
faz justiça ao quadro mundial atual foi o
desenvolvimento de modelos de impres-
soras com formato mais adequados e que
geram menos desperdícios.
Assim foi criado - com exclusividade pela
fabricante japonesa Ryobi, após pes-
quisas de mercado - o formato asiático
(64x92cm), que provou ser mais eficiente
para a indústria de impressão de mate-
riais promocionais e editoriais. O formato
provou ser mais eficiente para uma pro-
dução que visa a lucratividade. Para se
ter uma ideia, de acordo com informações
da Management Magazine, antes da cri-
se mundial de 2008, as nações de língua
alemã eram as maiores compradoras de
máquinas japonesas, sendo que 1.400
impressoras instaladas nesses países são
da fabricante Ryobi, e a maioria, no for-
mato asiático.
Mas esse formato ganhou, digamos,
mais ziriguidum em um dos modelos
fabricados pela Ryobi com receita bem
brasileira: a Ryobi 928, lançada este
ano e já instalada no País. Isso porque
as boas vendas de Ryobi no Brasil - 300
máquinas em oito anos - deram o respal-
do necessário para que a representante
Ferrostaal opinasse junto à diretoria exe-
cutiva da fabricante japonesa sobre os
pré-requisitos para uma impressora que
chegasse para revolu-
cionar o setor.
A resposta foi a Ryo-
bi 928, uma máquina
folha inteira com oito
cores, que apresenta
redução de custos de
produção de até 30% quando comparada
ao formato tradicional europeu. Além dis-
so, promove a redução entre 35% e 40%
no consumo de energia, realiza setups
mais curtos e oferece baixo custo de
manutenção, entre outros diferenciais.
A redução geral de tempo também é
conquistada graças a uma melhor inte-
gração com os sistemas de pré-impres-
são. A moderna construção da máquina
vale a pena ser analisada para quem
vai fazer um investimento visando am-
pliar as margens de lucro. A Ryobi 928
também ocupa menos espaço físico na
gráfica (11,798mm), é extremamente si-
lenciosa e emite pouquíssimo calor. É a
folha inteira inteligente que vai ajudar
os gráficos a imprimirem muitas histó-
rias de sucesso!
*Gerente da Ferrostaal Rio de Janeiro