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BALANÇO
A Associação Brasileira de Emba-
lagem, cumprindo um importante
papel de nortear a cadeia produtiva
de embalagem bem como todo o
setor industrial e econômico bra-
sileiro, divulga o Estudo Macroeco-
nômico da Embalagem ABRE/FGV,
que é o balanço setorial da área
de embalagem do 1º semestre de
2011 e perspectivas para o fecha-
mento do ano.
O estudo, exclusivo da entidade, re-
alizado há 15 anos pelo IBRE-FGV,
é mais uma ação realizada pela
associação visando o aprimora-
mento da cadeia de embalagem,
reafirmando sua representativida-
de e importância na economia brasileira.
A divulgação do estudo faz parte do pla-
nejamento estratégico da entidade e tam-
bém vai ao encontro dos novos pilares da
associação. Buscando estar sempre em
sintonia com o desenvolvimento do mer-
cado, a Abre discutiu com seus conselhei-
ros e associados os pilares que nortearão
suas atividades nos próximos anos. Esse
trabalho possibilitou o alinhamento da
plataforma de valor da entidade frente ao
mercado. O resultado foi integrar, infor-
mar, representar e fazer parte. Quatro pa-
lavras que embasarão todas as atividades
da Abre, mostrando o rejuvenescimento
desta tradicional entidade com 44 anos
de atuação, possibilitando um moderno
processo de revisão de seu papel frente
a seu setor de atuação, representando
o setor de embalagens tanto no cenário
Estudo indica que setor de embalagens obterá
receita líquida de R$ 45,6 bilhões em 2011
Dado é divulgado no balanço setorial da área de embalagens realizado pela
Associação Brasileira de Embalagem (Abre)
nacional como no internacional.  O evento
tem patrocínio ouro da Fispal Tecnologia,
Papirus, Henkel, Ibema, Owens Illinois,
Braskem e Embala e patrocínio bronze da
Ipack-Ima.
Desempenho do setor de
embalagem do 1º semestre de
2011
Durante o encontro da Abre com seus
associados, o palestrante e coordenador
de análises econômicas do Instituto Bra-
sileiro de Economia da Fundação Getúlio
Vargas, Salomão Quadros, apresentou
o balanço do 1º semestre de 2011 e as
perspectivas para o fechamento do ano
do setor de embalagem, que é conside-
rado um dos termômetros da atividade in-
dustrial brasileira. Os dados computados
mostram que a produção física de emba-
lagem cresceu 2,98% no primeiro
semestre de 2011 em relação ao
mesmo período de 2010. No pri-
meiro trimestre, a taxa de cresci-
mento alcançou 5,01%, enquanto,
no segundo, caiu para 0,98%. Esse
número representa uma expansão
de 4,18% entre junho de 2010 e
junho de 2011 (12 meses).
Emprego formal
O setor de embalagem obser-
vou um aumento de 8.262 pos-
tos entre junho de 2010 e junho
de 2011, contra um aumento de
14.943 vagas entre junho de 2009
e junho de 2010. O nível mínimo
de 199.930 vagas foi observado em abril
de 2009.
Exportações e importações
No 1º semestre de 2011, as exportações
diretas do setor de embalagem tiveram
faturamento de US$ 229,496 milhões.
Este valor representa um crescimento de
24,99% em relação ao mesmo período de
2010, com forte desempenho da indústria
de plásticos (40,13%) seguida das emba-
lagens metálicas (27,35%).
Nesse mesmo período, as importações de
embalagens vazias tiveram um acrésci-
mo de 20,25%, com faturamento de US$
390,135 milhões. Estes números indicam
que a balança comercial do setor ficou
deficitária com US$ 229,496 milhões ex-
portados contra US$ 390,135 milhões de
importação.