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GRAPHPRINT AGO 11
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ENTREVISTA
GRAPHPRINT: Fale sobre o novo posicionamento da Scre-
en no mercado, se é que podemos definir assim a vinda da
companhia.
Cialone: Sim, podemos definir assim. A Screen resolveu investir
mais forte no Brasil e no mercado local, pois dentro do contexto
internacional o País mostra uma ascensão muito grande em
sua indústria gráfica. Ao olharmos internacionalmente dá para
ver o Brasil como destaque e, sendo assim, a Screen resolveu
estar mais presente no mercado gráfico brasileiro.
GRAPHPRINT: E para estar mais presente quais foram as
ações adotadas?
Cialone: Primeiramente me contrataram como responsável
pelas vendas no Brasil e, recentemente, na América Latina,
no que diz respeito a equipamento para impressão digital. O
próximo passo foi abrir um segundo canal de distribuição no
Brasil e a escolhida foi a Antalis, no segmento de impressão
digital. A Screen atua com a Antalis há 18 anos no Chile, por
exemplo, por isso a decisão foi baseada na sinergia que já
existe.
A Screen também continuará junto com a T&C, que sempre
ajudou na difusão dos equipamentos da marca, ou seja, pré-
impressão é com a T&C, que continua sendo o único dealer
nosso aqui no Brasil. Esses foram os primeiros passos da
Screen para reforçar o nome no Brasil.
GRAPHPRINT: Seu trabalho estará focado na área de im-
pressão digital?
Cialone: Sim. Hoje a Screen tem diferentes frentes de impres-
são digital. Há equipamentos para personalização de mídias ou
sinalização, plotter de dois metros e meio e de mesa com seis
metros e 20 de boca, modelos híbridos e um específico para
impressão industrial, para a personalização de painéis de linha
branca, painéis digitais, painéis de veículos, entre outros.
Temos também modelos para impressão digital inkjet para
grandes volumes com dados variáveis. Lançamos a Truepress
Jet SX, uma impressora meia folha quatro cores, frente e ver-
so, que utiliza qualquer tipo de papel. Recebemos o equipa-
mento em junho para demonstração em toda a América La-
tina. A TruepressJetSX é uma impressora plana, meia folha
germânica, que imprime dados variáveis full color quatro co-
res single pass. O mais importante é que ela imprime frente e
verso, sendo única no mercado. Não há no mercado um equi-
pamento que imprime frente e verso e em qualquer papel,
pois normalmente quando se trata de inkjet logo se pensa em
papéis especiais. A impressora não precisa de nenhum tipo
de pré-tratamento para o papel que vai ser utilizado.
GRAPHPRINT: Logo, podemos concluir que a Screen aposta
na impressão inkjet?
Cialone: Sem dúvida. Aposto que a impressão digital, nos pró-
ximos dez anos, terá como líder a tecnologia inkjet. Evidente-
mente a Screen também aposta nisso. Sentimos que outros
fabricantes, aqueles que historicamente são 100% toners, já
estão mudando de ideia e querem apresentar equipamentos
inkjet para o mercado de impressão digital. Nossa aposta foi
certeira. Caso não fosse, provavelmente todos os fabricantes
não iriam nessa direção. Podemos até ficar contentes e orgu-
lhosos, pois a Screen, há seis anos, entrou nesse mercado de
impressão inkjet. A aposta foi certa.
GRAPHPRINT: Eis a questão: já podemos falar em equipara-
ção de qualidade entre impressão offset e digital?
Cialone: Vejo a Truepress SX com uma qualidade, se não igual,
bem próxima à offset. Falamos aqui de cabeças de impressão
que podem reproduzir gotas de dois picolitros, praticamente
a menor do mercado. Hoje, na impressão offset, já cada vez
mais se trabalha com retículas hibridas ou estocásticas, e o
modelo inkjet sempre atuou dessa maneira. Logo, a trama é a
mesma e, por sua vez, o resultado é praticamente o mesmo.
“A Screen resolveu investir mais forte no Brasil
e no mercado local, pois dentro do contexto
internacional o País mostra uma ascensão
muito grande em sua indústria gráfica.”