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GRAPHPRINT AGO 11
Rotativas
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Processo UV
Klökler explica que tradicionalmente as rota-
tivas heatset sempre foram fornecidas com
seus periféricos completos, que nem sempre
são produzidos pelo fabricante delas. “Nos úl-
timos anos tem aumentado o número de rota-
tivas que utilizam o sistema UV que, da mesma
forma que o sistema tradicional, é fornecido
pelo fabricante da rotativa, mesmo não o fa-
bricando. O custo do equipamento UV é mui-
to inferior ao tradicional a gás, porém o custo
operacional e insumos especiais ainda fazem
esse processo ser muito caro”, alerta do dire-
tor da Kalmaq.
Na opinião de Toledo se trata de um investi-
mento inicial muito baixo e que possibilita ao
equipamento cold set a produção em nicho de
mercado determinado e limitado. “O que os
gráficos estão descobrindo é que terão de in-
vestir em acabamento, pois vão para um mer-
cado onde essa área é muito importante. Não
basta somente vender o impresso”, avalia.
Möller avisa que a Ferrostaal oferece rotativas
de jornal da Manugraph DGM combinadas com
sistemas heatset e/ou UV e rotativas comer-
ciais combinando heatset e UV. “Essas novas
possibilidades trazem transformação ao mer-
cado. É comum, hoje em dia, lermos um jornal
impresso com HS ou UV, o que era uma rari-
dade até poucos anos atrás. Esse sistema já
pode ser considerado uma alternativa ao he-
Curtas
• O equipamento mais vendido pela Rotatek foi com tecnologia OSC, pois
contempla, além do conceito de modularidade e combinação de processos, o
sistema de troca de formatos por camisas.
• O grande destaque da Goss é a tecnologia Sunday. “A Goss foi a única
empresa que investiu pesado em economia de papel, trocas rápidas de blan-
quetas e economia de tempo”, fala Toledo.
• Para a Deltagraf/KBA o modelo Comet de 32 páginas foi o equipamento que
mais se destacou até agora.
atset para impressoras comerciais horizontais. Acredito que o sistema convive-
rá, mas não substituirá o HS, ocupando um espaço alternativo interessante, pois
oferece vantagens e desvantagens para diferentes produtos. O sistema se traduz
por uma tecnologia de menor investimento e menor custo operacional, mas com
algumas limitações, se comparado ao HS, mas também chega com algumas van-
tagens interessantes. Por não ser um processo térmico, não há perda de umidade
e, consequentemente, não há formação de waving no substrato. O processo não
tem restrições ambientais, não sendo necessária a utilização de after burner para
pós-combustão de gases”, explica o gerente de rotativas da Ferrostaal.
De acordo com Sette todo cliente, ou a maioria deles, prefere ter uma única empre-
sa responsável pelo equipamento: “A Müller Martini oferece uma solução comple-
ta, integrando o sistema UV, que é fabricado por outro fornecedor. Por outro lado,
nossas máquinas podem ser
configuradas com todos os pro-
cessos de secagem, que podem
ser vistos em detalhes no nosso
portfólio ou site.”
Dalama avisa que o processo de
impressão UV é muito utilizado
em acabamentos como o verniz,
pois o verniz UV confere brilho e
permite fazer verniz com reserva
para destacar imagens: “O sis-
tema de impressão UV também
tem crescido muito por conta da
agilidade que ele permite entre
impressão e acabamento, pois
a impressão UV é uma cura ins-
tantânea, não requer o tempo de
secagem entre impressão e aca-
bamento.”
Dutra fala que a KBA não acredi-
ta na secagem UV em máquinas
rotativas.
Péricles Sette, salesman da Müller Martini Brasil:
“A Müller Martini oferece
impressoras rotativas modulares,
híbridas, offset com flexo com
rotogravura para impressão de
embalagens flexíveis, rótulos,
impressos de segurança, malas
diretas e impressos promocionais,
não necessariamente para
impressão editorial.”