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Rotativas
GRAPHPRINT AGO 11
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tou às máquinas rotativas trabalharem no conceito híbrido, o que permite a combinação
de diferentes processos de impressão e acabamento em linha. No caso das máquinas
da Rotatek isso já acontece desde os anos 80. Por conta da evolução e da competitivi-
dade da indústria de impressão de segurança, a Rotatek construiu máquinas capazes
de combinar processos já naquela época para atender esse mercado, conceito que é
largamente utilizado nas máquinas rotativas hoje em dia e que possibilitou que nossos
modelos de máquinas impressoras atendessem diferentes mercados atualmente, como
por exemplo, rótulos autoadesivos, embalagens flexíveis e loterias.”
Mais velozes e acertos mais curtos
Luiz Cesar Dutra, diretor geral da Deltagraf, representante KBA no Brasil, afirma que a
fabricante recentemente lançou um modelo de 16 páginas que permite a troca de traba-
lho em no máximo 10 minutos, o que envolve arquivo, formatos de dobra e formato de
papel. Dalama observa que os processos de automação embarcados nos equipamen-
tos permitem, ao operador, ter todos os ajustes em mãos, sem a necessidade de fazer
acertos manuais ou com ferramentas que requerem parada de máquina. “É necessário
lembrar também da transmissão eletrônica sem eixo cardã, um fator que também con-
tribuiu para diminuição de dos tempos de acerto e desperdícios, pois é possível fazer
correções de registro com a máquina parada, algo que não é possível nas máquinas com
transmissão mecânica”, acrescenta o diretor comercial da Rotatek.
Sette avalia que a maioria dos fabricantes entende que os mercados mudaram: “Agora
temos várias pequenas tiragens, que somam um número final expressivo. No caso de
embalagens e rótulos, por exemplo, no passado eram somente um ou dois modelos.
Hoje é possível notar a grande quantidade de amaciantes, refrigerantes, entre outros.
Caso não apresentem acertos mais eficientes perderão esse momento de mercado.”
Para Möller os acertos nas rotativas mais modernas estão mais curtos e proporcionam
ganhos operacionais para as gráficas que necessitam de várias entradas de trabalho por
dia. Klökler segue o raciocínio: “Com o passar do tempo e com os recursos tecnológicos
disponíveis, os equipamentos estão como
tempos de acertos cada vez mais curtos,
e seu nível de desperdício, cada vez mais
reduzido.”
Sinergia com baixa tiragem?
Antes água e óleo; hoje, juntos e mistura-
dos. A pequena tiragem já é praticada, ou
melhor, pode ser impressa em modelos de
impressão rotativa. “Baixa tiragem em ro-
tativa é obtida por meio da combinação de
alta tecnologia e mão de obra capacitada
e isso hoje é uma questão de investimento
simultâneo. Agora, saber qual é a tiragem
mínima viável para impressão num equi-
pamento rotativo é um questão complexa
Antonio Dalama, diretor comercial da Rotatek:
“É necessário lembrar também da transmissão eletrônica
sem eixo cardã, um fator que também contribuiu para
diminuição de dos tempos de acerto e desperdícios, pois é
possível fazer correções de registro com a máquina parada,
algo que não é possível nas máquinas com transmissão
mecânica.”
Luiz Cesar Dutra, diretor geral da Deltagraf, representante KBA no Brasil:
“A partir de 5 mil já é possível produzir em
máquinas rotativas com custo competitivo.”