Page 50 - 113

Basic HTML Version

Rotativas
GRAPHPRINT AGO 11
50
maior precisão, guardadas as proporções de
investimentos, é claro. A Müller Martini ofe-
rece impressoras rotativas modulares, híbri-
das, offset com flexo com rotogravura para
impressão de embalagens flexíveis, rótulos,
impressos de segurança, malas diretas e im-
pressos promocionais, não necessariamente
para impressão editorial”, diz Péricles Sette,
salesman da Müller Martini Brasil.
Para Karl Klökler, diretor da Kalmaq, a im-
pressão em rotativas na atualidade dispõe de
todos os recursos de automação disponíveis
no mercado. O fabricante do equipamento
avançou tecnologicamente para possibilitar
as automações existentes no mercado. José
Geraldo Toledo Filho, sale manager da Goss
International – Brasil, observa que já faz alguns anos que as rotativas possuem um
arsenal gigantesco de opções que reduzem perdas, diminuem setups e gerenciam
a qualidade de reprodução. “A decisão de utilizar esse arsenal é do gráfico, que
precisa adquirir esses dispositivos e também capacitar a mão de obra para acom-
panhar tudo que é oferecido”, acrescenta.
Richard Möller, gerente de rotativas da Ferrostaal, fala que, em tese, as impresso-
ras planas permitem mais qualidade que a maior parte das rotativas e cita alguns
fatores: “Por exemplo: tipicamente as impressoras planas possuem um rolo for-
mador a mais do que as rotativas. E normalmente as rotativas imprimem blan-
queta por blanqueta, enquanto as planas imprimem blanqueta por contrapressão.
É importante ressaltar, contudo, que essa não é uma regra. Há diversos tipos de
rotativas e diversos tipos de impressoras planas. Não é difícil encontrar revistas,
por exemplo, produzidas com altíssima qualidade em rotativas, e revistas de baixa
qualidade produzidas em impressoras planas. As rotativas mais novas têm a capa-
cidade de produzir com desperdícios muito baixos, e muitas delas, com qualidade
espetacular.”
Antonio Dalama, diretor comercial da Rotatek, cita ainda a possibilidade de in-
tegração com acabamento em linha: “As máquinas rotativas estão amplamente
preparadas para receber diversos níveis de automação e integrações de acaba-
mento em linha. Sendo assim é possível gerar menor desperdício no acerto, maior
agilidade na produção e maior produtividade com menores custos de produção.
Podemos exemplificar isso com um caso de um cliente, que é um grande produtor
de cadernos, que há algum tempo produzia as capas dos cadernos em processos
totalmente fora de linha e com máquinas sem automação. Após a realização de
estudos ele investiu em um equipamento da Rotatek que produz toda a capa do ca-
derno em linha com laminação e outros opcionais, e fica pronta em um só processo
na mesma máquina. Nesse caso, economizou espaço, mão de obra, tempo e o
desperdício diminuiu, pois é possível controlar melhor o processo fazendo tudo em
linha. É importante ressaltar que a automação foi imprescindível para a evolução
das máquinas rotativas como sistema de impressão e sobretudo por que possibili-
José Geraldo Toledo Filho, sale manager da Goss International – Brasil:
“Baixa tiragem em rotativa é obtida por meio da combinação de alta
tecnologia e mão de obra capacitada e isso hoje é uma questão de
investimento simultâneo.”
Richard Möller, gerente de rotativas da Ferrostaal:
“Não é difícil encontrar revistas, por exemplo, produzidas com
altíssima qualidade em rotativas, e revistas de baixa qualidade
produzidas em impressoras planas. As rotativas mais novas têm a
capacidade de produzir com desperdícios muito baixos, e muitas delas,
com qualidade espetacular.”