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Especial gráficas - Sustentabilidade
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destinados para o co-processamento e recuperação energética. Buscamos sempre a melhor
solução ambiental para o tratamento dos nossos resíduos”, explica Belarmino.
Na Stilgraf o descarte de resíduos funciona conforme o Programa de Rotulagem Ambiental
(ISO-14020). “Fazem parte dos procedimentos ecologicamente corretos da Stilgraf: destina-
ção de todo resíduo de papel (aparas); efluentes; resíduos líquidos; embalagens plásticas;
embalagens metálicas e resíduos orgânicos. As empresas de destinação homologadas pela
Stilgraf possuem as devidas licenças ambientais exigidas pela Cetesb. Mais que a consciên-
cia pela destinação correta de seus resíduos, a Stilgraf incentiva seus colaboradores quanto
às responsabilidades de cada indivíduo no impacto ambiental. Para isso, dissemina a cultura
ambiental a seus colaboradores onde todos aprendem a consumir racionalmente recursos
como água e energia. São orientados a levar essa preocupação para suas casas, famílias e
amigos e, assim, transformam-se em agentes multiplicadores do conceito do consumo cons-
ciente. Nesse sentido, a Stilgraf vem trabalhando nas seguintes estratégias: controle e mini-
mização das emissões atmosféricas; controle, utilização e consumo de água mais eficientes;
controle, utilização e consumo de energia mais eficiente; eficiência na utilização e consumo
dos insumos da terra; descarte consciente das embalagens e resíduos; sensibilização, cons-
cientização e desenvolvimento contínuo das pessoas, com treinamentos adequados a seus
colaboradores”, detalha Franco.
O parque gráfico da Burti possui infraestrutura destinada ao tratamento e reutilização de
resíduos orgânicos, químicos e químico-líquidos. “Para o manejo de resíduos gasosos, a
empresa possui um lavador de gases interligado ao forno das rotativas. O equipamento lava
os gases, solventes de tintas na saída do forno. O sistema tem 92% de eficiência, atendendo
às normas da Cetesb. O solvente retirado do lavador é armazenado na forma líquida e trans-
ferido para contêineres. Juntamente com outros resíduos, ele permanece acondicionado
temporariamente em local adequado. Posteriormente, são destinados a empresas de trata-
mento credenciadas em órgão ambien-
tal”, conta Pierina. Garra afirma que na
RRDonnelley toda a destinação é efetu-
ada com os respectivos Certificados de
Autorização de Destinação de Resíduo
Industrial (Cadri) e os demais atendem a
legislação e critérios estabelecidos pelo
órgão ambiental da região.
Jacomine, Adriana e Jeniffer explicam
que a Plural possui a Gestão Integrada
de Resíduos, que é ligada diretamente
ao gerenciamento integrado e as dife-
rentes interfaces socioambientais: “A
Gestão Integrada de Resíduos da Plural
compreende o controle da geração de
resíduos, a segregação, a sua classifi-
cação, acompanhamento da coleta, mo-
nitoramento do transporte, tratamento
do resíduo, recebimento dos certifica-
dos de tratamento, recuperação ener-
gética e o licenciamento. Os resíduos
perigosos gerados pela indústria grá-
fica são classificados como Resíduos
Classe I, conforme a norma ABNT NBR
10.004:2004. Os resíduos perigosos
sólidos são tratados e preparados para
permitir sua elegibilidade ao co-proces-
samento, para fins de destruição tér-
mica com recuperação energética em
forno de clinquer ou agregado à massa
de cimento. Já os resíduos perigosos lí-
quidos são coletados e destinados para
um eficiente tratamento físico-químico.
Os materiais sólidos desse tratamento
são enviados para posterior aproveita-
mento como combustível alternativo em
forno de clinquer ou agregado à massa
de cimento.”
Sustentando os
investimentos
Com várias ações já implementadas e
outras em andamento, a Burti não reve-
la números relacionados ao setor finan-
ceiro, como investimento e faturamento.
“No caso da responsabilidade ambien-
tal, em especial, esse aspecto tem me-
nos importância que o valor intangível