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Especial gráficas - Sustentabilidade
GRAPHPRINT AGO 11
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no, fala que a empresa sempre teve a responsabilidade ambiental como meta,
desde a construção da planta em Cajamar (SP): “Em seus arredores foram plan-
tadas 18 mil mudas de plantas nativas. Acreditamos que a responsabilidade
ambiental é um quesito importante no contexto gráfico, pois somos movidos a
papel e para que se consiga esse insumo faz-se um ciclo em torno da planta-
ção de árvores, como o eucalipto, que em sua fase mais nova consome grande
quantidade de gases poluentes, como dióxido de carbono. Esse processo acaba
compensando as emissões produzidas por outros tipos de indústrias.”
José Carlos Pierina, diretor de qualidade da Burti, diz que a gráfica não olha
sintonia com sustentabilidade como diferencial e sim como obrigação: “A ope-
ração do nosso parque gráfico somente é boa para a empresa se for boa para o
planeta. Esses conceitos não fazem parte do momento atual da Burti e sim das
premissas que movem a empresa. Em 2001, quando foi construído o parque
gráfico, localizado em Itaquaquecetuba (SP), o projeto da obra foi concebido
para otimizar o aproveitamento dos recursos naturais e reduzir a geração de
resíduos. A infraestrutura possui sistema de captação de água de poços arte-
sianos e da chuva. Outro destaque é uma central de geração de energia própria
que possibilita a economia de até 30% no consumo de fontes externas. Vale
ressaltar que o mix de ações da Burti não abrange apenas iniciativas ligadas
ao ambiente: a empresa possui várias iniciativas ligadas também à Respon-
sabilidade Social Empresarial (RES). Essas preocupações, entre outras con-
templadas na operação das nossas atividades, ganham importância cada vez
maior porque, além de fazer parte dos valores da empresa, são um demanda
crescente dos clientes e da sociedade como um todo.”
Na opinião de Sergio Franco, diretor da Stilgraf, a responsabilidade em relação
ao ambiente deixou de ser apenas uma postura das organizações diante das
imposições de seus clientes e do mercado em geral e passou a se transformar
em atitudes voluntárias, com políticas internas definidas. “Essa atitude é um
quesito importante tanto no contexto gráfico como no mercado de modo geral,
pois se trata de mudanças de paradigmas, vital para a sobrevivência das or-
ganizações, o que as impulsionam a estabelecer culturas ambientais em seus
processos produtivos. O aumento da consciência ambiental na sociedade mun-
dial acabou envolvendo o setor empresarial. Ainda não podemos afirmar que
todos os setores empresariais estão conscientizados da importância do consu-
mo responsável dos recursos naturais. Por outro lado, a organização que não
se apressar em alinhar suas atividades ao conceito ambiental está fadada a
Paulo Afonso, diretor geral da Gráfica Oceano:
“Acreditamos que a responsabilidade
ambiental é um quesito importante no
contexto gráfico, pois somos movidos a
papel e para que se consiga esse insumo
faz-se um ciclo em torno da plantação
de árvores, como o eucalipto, que em
sua fase mais nova consome grande
quantidade de gases poluentes, como
dióxido de carbono. Esse processo acaba
compensando as emissões produzidas por
outros tipos de indústrias.”
Sergio Franco, diretor da Stilgraf:
“Ainda não podemos afirmar que todos os setores empresariais
estão conscientizados da importância do consumo responsável
dos recursos naturais. Por outro lado, a organização que não se
apressar em alinhar suas atividades ao conceito ambiental está
fadada a perder competitividade em curto ou médio prazo.”