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acontece
no mercado
Empresas da Capital investem R$ 67,8 milhões
Pequenas e médias empresas da Capital paulista investem
R$ 67,8 milhões em créditos financiados pela Agência de
Fomento Paulista/Nossa Caixa Desenvolvimento. Foram
444 operações de crédito destinadas aos setores da in-
dústria, comércio e serviços. O valor representa 20,6% do
total de desembolso da Agência de Fomento Paulista, cria-
da em março de 2009 para fomentar o desenvolvimento do
Estado de São Paulo.
Foram desembolsados R$ 330 milhões, sendo 79,4% des-
tinados a empresas da região metropolitana da Capital e
de cidades do interior. A indústria utilizou 70,5% do total
de financiamento, o comércio ficou com 12,5% e o setor
de serviços investiu 12,1%. A Agência de Fomento Paulista
destinou 4,9% dos financiamentos para o setor público.
No início da segunda quinzena de julho, a instituição do
governo paulista decidiu ampliar de cinco para 10 anos, com dois anos de carência, os prazos para os financiamentos de projetos de
investimentos. A Agência de Fomento Paulista opera linhas de crédito com juros a partir de 0,49% ao mês e prazos que chegam a até 10
anos. O site da instituição é www.nossacaixadesenvolvimento.com.br.
1ª Feira do Escritor
chega ao Brasil
No Brasil, a média de livros lidos por
ano/habitante é de apenas 4,7; des-
ses, 3,4 são indicados pelas escolas.
No ranking mundial, segundo pes-
quisa da Organização para a Coope-
ração e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), o Brasil ocupa a 53ª posição,
ficando atrás de países como Colôm-
bia, Trinidad e Tobago, México, Uruguai, entre outros. Talvez um dos fatores que levam
a esse baixo índice de leitura no Brasil seja a pouca atenção dada aos livros e, princi-
palmente, aos escritores nacionais. No mercado editorial brasileiro, a maioria dos best-
sellers é de livros internacionais (o que já vem de longa data). Mas será que os livros
nacionais não são tão bons quanto os internacionais? Na verdade, o que acontece é que
os editores brasileiros investem na divulgação de autores que, por algum motivo, se
tornaram famosos em seus países, assim fazendo com que o livro já tenha seu sucesso
garantido também em nosso país. Com isso, os escritores nacionais, principalmente os
independentes ou de pequenas editoras, não conseguem uma oportunidade perante o
enorme mercado de livros estrangeiros já consagrados.
O mesmo ocorre em feiras de livros por todo o País. Tomando como base as duas prin-
cipais, a Bienal do Livro de São Paulo e a do Rio de Janeiro, o foco principal dessas é
voltado aos livros internacionais e, consequentemente, aos autores estrangeiros. A 1ª
Feira do Escritor, que será realizada nos dias
20, 21 e 22 de abril de 2012 no Expo Center
Norte, em São Paulo, surgiu justamente para ir
contra esse conceito. Ao contrário de grandes
feiras de livro que destacam os best-sellers
internacionais, bem como os autores dessas
obras, a Feira do Escritor será direcionada aos
escritores nacionais, ainda não tão conheci-
dos pelo público em geral, justamente, pela
falta da exposição das obras desses, tão boas
quanto e em alguns casos até melhores do que
certos best-sellers. Serão aproximadamente
500 mesas com um espaço de 4 metros qua-
drados para cada escritor, que poderá expor
seus livros e ter um contato maior com os lei-
tores brasileiros. “Existem milhares de ótimos
escritores nacionais, o que lhes falta é opor-
tunidade”, afirma o idealizador do evento e
diretor da Audiolivro Editora, Marco Giroto. Por
enquanto as inscrições estão abertas apenas
aos escritores que desejam participar como
expositores. Para participar da feira, que será
aberta ao público com entrada franca, basta
acessar o site http://FeiraDoEscritor.com