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GRAPHPRINT JUL 11
Indústria em destaque
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afunilado e o mercado editorial é grande, porém disputado.
Já o setor de embalagem é um segmento novo dentro da
Printon e nos concentramos nas pequenas tiragens. Nota-
mos que o gráfico precisa se diferenciar, sair da mesmice e
buscar novos mercados. Hoje, por exemplo, temos de olhar
para a impressão digital”, avalia Luiz Fernando.
Não é à toa que há cinco anos a Printon investiu também
na impressão digital. “Acreditamos que há espaço no
mercado digital e em 2007 adquirimos uma máquina digital
bem mais evoluída e acabou virando mais um serviço
prestado pela gráfica. A tendência do mercado é atender
rapidamente a demanda do cliente, seja ela qual for. As
gráficas que competem se igualam no quesito tecnologia.
Então, temos de superar a expectativa dos clientes no
atendimento, na logística eficiente e na qualidade dos im-
pressos, que é o nosso lema”, fala Ricardo Seabra, diretor
de produção.
Já o mercado de embalagens começa a ser visto com olhos
bem mais animadores pela direção da empresa. De acordo
com Luiz Fernando, como o segmento é muito grande, a
Printon mira o nicho de baixas tiragens, algo entre 10 mil
(esq/dir) Luiz Fernando Guedes, sócio e diretor; Ricardo Seabra, diretor de produção;
Alexandre D´Andretta Neto, diretor financeiro
e 20 mil impressões. “Antigamente ficávamos imprimindo,
refilando e dobrando, mas acabou esse mercado. Hoje te-
mos a solução ideal para cada cliente. Temos acabamentos
especiais, desenvolvemos e estudamos a ideia do cliente
para chegarmos à solução exata. A gráfica que não faz isso
perde mercado”, acrescenta Luiz Fernando, acrescentando
que muitas empresas querem migrar do promocional para a
embalagem.
Por isso, a Printon entra paulatinamente nesse mercado:
“Temos um projeto de investir numa máquina folha inteira,
que deve sair até o final de 2011. Não gostamos de tercei-
rizar; então, quando tivermos o equipamento, forneceremos
determinado produto. Mas é um investimento que precisa
ser muito bem pensado, pois mexe com a linha de produção
desde a pré-impressão até o acabamento. Daqui em diante
será muito difícil viver sem olhar para todos os lados, sem
investir em todos os mercados, e isso inclui a impressão
digital. No começo do ano planejamos um crescimento
de 25%, mas, sinceramente, já é o momento de rever, e
se crescermos 15% já podemos nos dar por satisfeitos”,
comenta Luiz Fernando.