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GRAPHPRINT MAR 11
Chapas
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acelerado em todos os setores. A indústria gráfica, por sua vez, também partici-
pa desse crescimento impulsionado pelo aumento do consumo, principalmente
entre as classes C e D, que impacta diretamente na produção de produtos im-
pressos, e por consequência, nas vendas de todos os produtos da cadeia grá-
fica, como as chapas”, diz David Rocha, gerente de produto e consumíveis da
Saphira.
Abrahão Vicente, gerente de suporte técnico / consumíveis – GS da Agfa, observa
que o mercado e seus competidores já despertaram para a grande importância do
setor: “Sem dúvida, com novos competidores e o fortalecimento de alguns outros,
que estão percebendo a importância de nosso mercado, e estão seguindo a po-
lítica da Agfa, que sempre apostou e esteve presente no País com uma estrutura
forte e adequada para atender plenamente às necessidades do mercado brasi-
leiro, a competição é muito benéfica para o mercado local, pois traz mais opções
para o empresário e motiva a Agfa em seu objetivo de oferecer as melhores so-
luções do mercado, além de ser mais um desafio de mantermos nossa liderança
no mercado latino-americano, lembrando que o mercado está tendo uma migra-
ção para a tecnologia digital de CTP muito forte e constante nos últimos anos, o
que gera uma evolução em termos de qualidade no processo de pré-impressão e
confiabilidade no processo, gerando uma qualidade aindamaior para os gráficos.”
As chapas
Após o período natural de maturação da tecnologia descobre-se que o CTP nada
mais é do que uma parte do contexto. E cabe à indústria gráfica combinar as
peças, jogar digitalmente no tabuleiro das tecnologias. É nesse mesmo tabu-
leiro que a chapa entra no jogo. Lançada com variadas tecnologias, para os
mais diversos usos, hoje, de acordo com Enio Zucchino, gerente de marketing
de produto da Kodak, a tecnologia que impera é a térmica. “Ela dominou o mer-
cado brasileiro em volume de metros quadrados consumidos por ano”, avalia
Zucchino.
Fabio Uva, supervisor técnico da Antalis, também diz que a térmica é dominan-
te quando comparada às tecnologias laser violeta ou computer to conventional
plate. “Para entender, temos de retroceder no tempo quando a tecnologia vio-
leta era restrita aos jornais pelo simples fato de que a tecnologia do produto
final era inferior à térmica. Tecnicamente, hoje não há alguma diferença entre os
dois processos. Permanecem, porém, aspectos como necessidade de ambiente
próprio para o tratamento, uma alegada, mas não comprovada instabilidade do
processo de revelação e presença de uma unidade de aquecimento. Enfim, para
trabalhar com a tecnologia violeta os controles de processo devem ser mais
rígidos”, explica Uva.
Unânime, então, é a tecnologia térmica. “A tecnologia predominante no mercado
é a térmica com e sem revelação química pelos benefícios de estabilidade de
revelação e calibração da chapa, facilidade operacional no ambiente iluminado
pela luz do dia e preços competitivos. Além dessas vantagens, há também uma
nova geração de chapas ecológicas, como a linha Chemfree Saphira da Hei-
delberg, que não necessita de processamento químico e contribui ainda mais
para reduzir os custos com insumos, consumo de água e a geração de resíduos
associados aos processos térmicos tradicionais”, fala Rocha.
Vicente diz que a tecnologia que predomina no mercado nacional é a térmica
David Rocha, gerente de produto e
consumíveis da Saphira:
“O mercado gráfico brasileiro como um
todo está muito aquecido. Felizmente,
o Brasil passou pela recente crise
financeira mundial sem grandes
impactos e rapidamente retomou um
ritmo de crescimento acelerado em
todos os setores. A indústria gráfica,
por sua vez, também participa desse
crescimento impulsionado pelo
aumento do consumo, principalmente
entre as classes C e D, que impacta
diretamente na produção de produtos
impressos, e por consequência, nas
vendas de todos os produtos da cadeia
gráfica, como as chapas.”