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CHAPAS
GRAPHPRINT MAR 11
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Há exatamente 10 anos, profissionais
do mercado gráfico sinalizavam que
hoje todas as chapas seriam copia-
das por métodos diretos de gravação.
A tecnologia CTP, há uma década,
aproximadamente, mostrava as caras
no mercado com o slogan de confe-
rir maior qualidade e produtividade à
impressão.
Exceções à parte ou à regra, hoje qua-
se nenhum cliente solicita ao gráfico
para tirar um filme em busca de uma
prova analógica. Aquelas empresas
que na época saltaram diretamente
para o computer to plate, eliminan-
do a etapa da gravação direta de
filmes, tiveram de superar grandes
obstáculos. Com esforço e conhe-
cimento, felizmente, os percalços
foram superados, dando a nova era
gráfica a todos.
A tecnologia digital, queiram ou não,
trouxe e trará novidades ao setor.
Queiram ou não também deixou de
lado muitas vezes o conhecimento
técnico. Fato comprovado quando
houve uma explosão na venda de
imagesseter no País. Na época mui-
tos aventureiros, sem familiaridade
nenhuma com o mercado, montaram
bureaus de pré-impressão. Até mes-
mo empresas consolidadas tiveram a
pré-impressão e a impressão distan-
ciadas. Mas isso tudo é inerente ao
novo, caro gráfico.
Ao olhar o passado é possível no-
tar que o setor já havia passado por
processo semelhante com a chegada
das fotocompositoras. E continuou na
labuta. Nos dias atuais, tecnologias
e experiências à parte, a situação do
mercado gráfico é positiva, ruma aos
bons negócios. “O mercado gráfico
brasileiro como um todo está muito
aquecido. Felizmente, o Brasil passou
pela recente crise financeira mundial
sem grandes impactos e rapidamen-
te retomou um ritmo de crescimento
Com que chapa eu vou
A soberania da tecnologia térmica
se torna evidente no mercado da
impressão
Fábio Sabbag