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GRAPHPRINT DEZ/10
Tintas para impressão plana
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Durante os dois primeiros trimestres de 2010, as ven-
das nacionais somaram US$ 267,2 milhões; a impor-
tação, US$ 57,8 milhões; o consumo brasileiro regis-
trou US$ 325,5 milhões.
Os números do setor de tintas para impressão no
Brasil poderiam ser bem melhores caso o custo da
matéria-prima, que se destina à sua fabricação, fosse
mais palatável. “Na verdade, os custos das matérias-
primas têm aumentado de forma significativa desde o
inicio do ano. Matérias-primas como dióxido de titâ-
nio, pigmento violeta 23 e derivados de ácido acrílico,
como oligômeros e monômeros para uso em tintas UV,
tiveram aumentos expressivos. Há ainda agravantes
de disponibilidade no mercado, ou seja, riscos de es-
cassez”, avisa Sandro Garbim, diretor técnico da Pre-
miata, acrescentando que os pigmentos estão com
preços bem elevados, especialmente o dióxido de ti-
tânio e violeta 23, que teve alta superior a 50%.
Valdir Pedrozo, diretor comercial da Printcor, também
observa que os preços das matérias-primas não bai-
xaram. “Veja, por exemplo, o caso do breu, que é uma
matéria-prima das resinas fenólicas, base das tintas
offset sheetfed. Seu custo subiu de forma absurda este
ano e até o momento não dá nenhuma demonstração
de que possa voltar aos preços anteriores. A tendência
é de alta também nos preços dos pigmentos neste mo-
mento, sendo que os fabricantes não garantem ofertas
de preços e atendimento. Essa inconstância leva à di-
minuição gradativa das margens dos fabricantes, uma
vez que o mercado dificilmente aceita incrementos nos
preços das tintas”, completa Pedrozo.
Viviane Gandelman, purchasing manager Brasil da Sun
Chemical, atribui a elevação de custos os seguintes
fatores: “Curva crescente no preço do petróleo, que
aumenta devido à desvalorização cambial do dólar; a
valorização do yuan e da rúpia indiana; e a escalada
de preços do breu. Além destes, temos fatores am-
bientais que afetam a produção em diversos países,
como China e Índia, que se tornaram mais rigorosos
no controle de emissões ambientais e tiveram parte
da capacidade atingida. Os pigmentos, por exemplo,
continuam com preço bastante elevado e não há
tendência de queda num curto espaço de tempo. Há
maior rigor quanto à emissão de poluentes na China
e na Índia, países que concentram a maior parte das
matérias-primas que compõem os pigmentos. Tudo
isso afeta a capacidade de produção e consequente-
mente a oferta final do produto.”
“A Sun Chemical lançou as linhas
Diamond e Exact de tintas offset
produzidas com óleos vegetais à
base de soja. São oriundas de fontes
naturais e renováveis, com baixíssimo
VOC e de excelente maquinabilidade,
além de não apresentarem metais
pesados. Buscando oferecer tintas
offset para impressão ecologicamente
correta, investimos em pesquisa
e desenvolvimento para utilizar
produtos renováveis e menos
agressivos ao ambiente”
Bianca Adler, technical manager da
Sun Chemical
Claudia Garcia, technical supervisor
sheetfed inks da Sun Chemical:
Caio Bim, especialista técnico
Heidelberg de insumos da linha
Saphira:
“Produzida com a mais moderna
tecnologia disponível no mercado,
a Bio Speed proporciona as
seguintes vantagens para a
impressão offset: eliminação da
cristalização da rolaria, o que
reduz os custos com manutenções;
atende aos requerimentos das
normas ISO de impressão e cor;
atende especificações de normas
para impressão de embalagens
e brinquedos; impressão em
qualquer tipo de papel com
excelente resultados de secagem e
printabilidade do pigmento no papel
e alta qualidade de impressão em
impressoras offset, com destaque
para a excelente performance em
impressoras com reversão”
Viviane Gandelman, purchasing
manager Brasil da Sun Chemical:
Os pigmentos, por exemplo,
continuam com preço bastante
elevado e não há tendência de
queda num curto espaço de tempo.
Há maior rigor quanto à emissão
de poluentes na China e na Índia,
países que concentram a maior
parte das matérias-primas que
compõem os pigmentos. Tudo isso
afeta a capacidade de produção e
consequentemente a oferta final do
produto”