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GRAPHPRINT OUT/10
Revista Graphprint: A unidade brasileira é a que mais cres-
ce atualmente?
Encerraremos 2010 como o melhor ano na história da Heidel-
berg no Brasil. Ainda não podemos falar em valores exatos,
mas certamente o volume de vendas será 20% superior em
relação ao ano passado. Isso tem a ver com a ExpoPrint, que
foi uma feira de muito sucesso. Fomos o maior expositor do
evento e apresentamos todos os produtos e todas as soluções
da companhia. Por outro lado, a situação econômica e política
do País favorece tanto a empresa como a indústria da qual
fazemos parte. As gráficas pequenas e médias estão apro-
veitando câmbio favorável para comprarem máquinas. Essas
empresas estão se automatizando; já as grandes gráficas pre-
cisam constantemente de atualização e modernização para
ficarem cada vez mais competitivas e rápidas. A economia
brasileira é uma das que mais crescem atualmente no mundo,
juntamente com a China. Esses países foram pouco afetados
pela crise econômica e o Brasil tem se tornado cada vez mais
um jogador importante da economia global. O crescimento do
mercado interno fez com que a economia brasileira se aque-
cesse mesmo quando grande parte dos países entraram em
crise. Isso beneficia a economia como um todo, inclusive a
indústria gráfica, que tem de investir em qualidade, tecnologia
e maior produtividade para acompanhar esse avanço.
Revista Graphprint: Concluímos, portanto, que a valorização
da moeda local contribui para o crescimento da companhia
e da indústria?
Favorecida também pela variação da taxa cambial, as vendas (pedidos faturados) da Heidelberg no primeiro trimes-
tre aproximam-se do valor de 560 milhões de euros, resultado um pouco acima do obtido no mesmo período do ano
anterior, cerca de 514 milhões de euros.
Ressalta-se que os mercados do Japão e dos Estados Unidos ainda são encarados com a máxima atenção; parte
do mercado europeu, Ásia (entenda-se China) e América do Sul apresentam cenários mais bem otimistas na visão
da fabricante.
É por essas e outras razões que Graphprint convidou Dieter Brandt, presidente da Heidelberg para a América do
Sul, para falar sobre todas as ações até então adotadas. Pragmático, Brandt nos presenteou com a informação de
que a empresa, no próximo ano fiscal, voltará ao mercado de impressão digital com foco em equipamentos para
pequenas tiragens e máxima qualidade de impressão. Assim, de acordo com Brandt, a empresa conseguirá atender
da pequena à grande gráfica. Nesse campo, a gigante alemã não pretende desenvolver equipamento e sim, por
meio de um parceiro ainda não revelado pela matriz, colocar seu logotipo no equipamento e disponibilizar a gama
de serviços e consumíveis – linha Saphira – da marca.
Brandt afirma ainda que 2010 é o ano da Heidelberg no Brasil. Evidentemente que ainda não dá para falar em nú-
meros absolutos, mas o presidente adianta que o volume de vendas será 20% superior em relação ao ano passado.
Ele revela ainda que participou da readequação da companhia e diz que foram feitos cortes de custos e redução de
pessoal mundialmente.
Acho que não é o único ponto. O sucesso de vendas de equi-
pamentos gráficos é ligado ao momento econômico favorável
e à demanda crescente. Seguramente a valorização cambial
dá uma estabilidade importante, ajuda o mercado a se tornar