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ENTREVISTA
GRAPHPRINT OUT/10
mais confiante. Serviços, tecnologia e velocidade nas respos-
tas são pontos que também são valorizados pelo mercado.
Revista Graphprint: Há outros indicadores de crescimento?
O Estado de São Paulo lidera o crescimento de nossas ativida-
“Encerraremos 2010 como o melhor ano
na história da Heidelberg no Brasil. Ainda
não podemos falar em valores exatos,
mas certamente o volume de vendas será
20% superior em relação ao ano passado.
Isso tem a ver com a ExpoPrint, que foi
uma feira de muito sucesso. Fomos o
maior expositor do evento e apresentamos
todos os produtos e todas as soluções
da companhia. Por outro lado, a situação
econômica e política do País favorece
tanto a empresa como a indústria da qual
fazemos parte.”
des no Brasil. Por outro lado, temos também que analisar as
atividades fora das grandes capitais. Recentemente, a revista
Veja mostrou que há investimentos e crescimento fora das
grandes capitais. Acredito que esse processo possa refletir
em nossas atividades, pois vendemos os equipamentos mais
completos do mercado e prestamos os melhores serviços ao
mercado. Nossos escritórios em Recife, Brasília, Belo Hori-
zonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba dão o suporte
necessário. Em Manaus, por exemplo, temos técnicos prepa-
rados para qualquer urgência; damos um grande apoio aos
clientes onde e como desejarem.
Revista Graphprint: De acordo com informações divulgadas
pela companhia, as vendas no primeiro trimestre também
se mantiveram acima do ano anterior. A indústria gráfica
brasileira passa por um bom momento? Quais são, na opi-
nião da empresa, os principais indicadores desse cresci-
mento?
A indústria gráfica brasileira passa por um bom momento,
reflexo da economia do País em geral. Milhares de pessoas
subiram para a classe C, tornando-se consumidores mais pre-
sentes e cada vez mais exigentes. Isso, claro, trouxe grande
incremento à área gráfica, principalmente na parte de emba-
lagens. O sucesso da ExpoPrint e o aumento de exportações
gráficas no mercado brasileiro também reforçam os indicado-
res de fortalecimento e crescimento da indústria gráfica na-
cional. No Brasil, os níveis de vendas da Heidelberg no merca-
do já estão acima da média de 2008, antes da crise financeira,
o que mostra o fortalecimento do mercado.
Revista Graphprint: Além de São Paulo quais são os outros
destaques do País?
Temos um excelente nível de vendas no Sul e nos últimos
dois anos notamos crescimento expressivo no Nordeste e
no Centro-Oeste. Hoje, especialmente as gráficas pequenas
e médias, já começam com equipamentos novos, com au-
tomatização. Há demanda crescente para equipar a gráfica
com o primeiro CtP e com equipamentos para acabamentos
automatizados.
Revista Graphprint: O Brasil, então, é destaque da compa-
nhia?
Não é somente o Brasil. O Brasil hoje em dia é um parceiro
muito importante para a Heidelberg, é um dos dez primeiros
países para a companhia, mas seguramente a grande deman-
da vem da China; de 30% a 40% das máquinas novas vendi-
das no mundo vão para o mercado chinês. Em segundo lugar