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equipamentos de ctp
GRAPHPRINT OUT/10
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Por mais que a impressora seja o objeto de consumo de
gráficos experientes ou não, elas, evidentemente, repro-
duzem exatamente o que na chapa foi gravado. Por isso é
que o empresário gráfico precisa olhar atentamente ao de-
partamento de pré-impressão de sua empresa. É lá que o
embrião da impressão toma forma, ganha cores calibradas
e uma vida saudável em máquina.
Pensando sempre na evolução da indústria, o setor, há
aproximadamente uma década, saltou para o CtP. Mesmo
que o fotolito ainda tenha uma parcela de participação no
mercado até hoje, o investimento moderno mira o CtP. Se
para todos entendedores meia palavra basta, para todos
bons investidores todos os equipamentos (bons) são viá-
veis. Um dos indicadores do retorno do investimento pode
ser a quantidade de chapas utilizadas pelo usuário. “Atu-
almente com o ganho de qualidade e redução de tempo de
acerto dos equipamentos offset, alcançado com a quali-
dade do CtP, uma gráfica com 500 chapas ao mês já pode
considerar a compra de um equipamento deste tipo”, fala
Renato Moccagatta, diretor comercial da T&C.
Na opinião de Enio Zucchino, gerente de marketing de pro-
duto para Cone Sul – Prepress Solutions da Kodak, não há
uma metragem universal que pode ser aplicada a todos os
casos: “A justificativa para qualquer investimento indus-
Imprescindível
é tê-los
trial deve ser pautada por meio do retorno financeiro proveniente de tal
investimento. Um sistema de CtP proporcionará uma série de melhorias
operacionais, como algumas economias no processo gráfico e diminui-
ção dos desperdícios. As economias gerarão a justificativa financeira
e variam muito conforme o atual nível de desperdício de papel, tempo
de acerto de máquina, quantidade de chapas erradas, entre outros. Em
resumo, não há um número mágico para todos os casos, mas a prática
nos tem mostrado que, para algumas gráficas, 300 metros quadrados ao
mês já justificam o investimento num CtP.”
Kesler Santos, do departamento de produto Prinect e CtP da Heidelberg
também diz que não há metragem exata: “Fatores como a eliminação
de uma etapa do processo, a alta tecnologia, o preço dos equipamentos e
chapas e o aumento da oferta de crédito justificam o investimento finan-
ceiro. Além do claro aumento de produtividade, competitividade e eficiên-
cia, devido ao controle do processo de produção.” Por outro lado, Fabrício
Menossi, gerente de produto de pré-impressão da Agfa, observa que há
gráficas que consomem chapas num volume baixo, mas que demandam o
CtP em busca dos outros benefícios que o sistema proporciona.
A questão atual do mercado
gráfico em relação aos
equipamentos de CtP (Computer-to-
Plate) não é se deve investir ou não.
Após sua consolidação o momento
das gráficas, dos bureaus de pré-
impressão e até mesmo dos grandes
jornais é de investir no segundo
ou no terceiro modelo de gravação
direta de chapas