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GRAPHPRINT AGO/10
Case
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A empresa destacou ainda o modelo DGM 430MAX, lançado há
dois anos, durante a Drupa. “É uma rotativa muito flexível, de
maior velocidade e que também permite aplicações com UV para
impressões semicomerciais. Um modelo interessante para clien-
tes que têm preferência por esse tipo de arquitetura. Dessa forma,
temos soluções, como a Cityline Express, com um conceito mais
europeu, e a linha DGM 430 / 430MAX ,com uma arquitetura mais
americana, atendendo bem a todos os perfis de clientes. Estamos
com muitos projetos ativos e uma ótima aceitação de nossos equi-
pamentos no mercado latino em geral. Oferecemos seis modelos
diferentes de rotativas, com velocidades que variam de 30 a 60
mil/hora. O fato de termos um portfólio amplo e de sermos muito
ativos no mercado nos coloca em uma posição diferenciada prin-
cipalmente no segmento de rotativas de simples largura e simples
circunferência, voltadas a jornais e gráficas com aplicações semi-
comerciais”, avisa Ehrhardt.
Já a Kolbus apresentou a armadora de capa dura DA270, que
oferece troca rápida de formatos por meio do painel de controle,
colagem do forro interno de capas de cadernos, esteira de alimen-
tação contínua do papelão (nonstop) e de acúmulo de capas aca-
badas na saída. “As máquinas antigas trabalhavam com sistema
mecânico. Mas o fluxo de trabalho mudou e hoje há a necessidade
da automação para garantir rapidez e precisão nas trocas de for-
matos, por exemplo. Para se ter uma ideia, a troca de formatos das
máquinas antigas requeria até uma hora e meia para ser feita. A
DA270 é um equipamento muito eficiente para gráficas que traba-
lham com capa dura, agendas, cadernos e livros de lombada qua-
drada. Mas outra máquina Kolbus também deverá ser bem-aceita
pelo mercado: a DA260, fabricada para atender baixas tiragens.
Na América Latina o mercado brasileiro representa 89% de nossas
vendas. Estamos satisfeitos com a parceria da Ferrostaal porque,
além de mantermos as vendas, com o grupo de clientes que já
compram equipamentos Kolbus, conquistamos novas demandas.
Hoje, podemos dizer que nosso mercado é 50% composto por
clientes antigos e 50% por clientes novos. A Ferrostaal sempre
nos coloca em contato com os melhores clientes do segmento
editorial Além disso, a companhia oferece assistência técnica de
qualidade, o que contribui para a credibilidade da marca”, observa
Sven-Olaf Bautz, gerente de serviços da Kolbus (Alemanha)
Para a fabricante TKS, a ExpoPrint foi uma oportunidade para a
empresa se apresentar e conhecer mais sobre o mercado latino.
“Trata-se de um mercado que normalmente precisa de rotativas
com especificações menores. Por isso a TKS trabalha para adap-
tar-se a essa demanda. Muitas vezes o mercado latino não exige
tanta velocidade como o mercado japonês, que fez com que a TKS
desenvolvesse o modelo TKS ColorTop Century, com velocidade de
100 mil jornais/hora, a rotativa mais rápida do mundo. Temos duas
CT Century instaladas em Kioto, no Japão. O projeto inicial para
esse cliente previa três rotativas. Conseguimos resolver as exigên-
cias de produtividade com apenas duas linhas impressoras, o que
tornou o investimento e os custos de produção menores. Nossas
rotativas podem aparentar serem caras em um primeiro momento,
mas o índice muito baixo de manutenção e troca de peças torna
esse custo mais baixo do que equipamentos de empresas que não
têm esse conceito. Estamos em um momento de conhecimento
do mercado latino-americano. A Ferrostaal já está trabalhando em
alguns projetos para a TKS na América Latina. Consideramos que
o Brasil é o principal mercado atualmente, tanto pelo tamanho fí-
sico como por ser a economia com maior potencial”, revela Yuri
Kopchenko, diretor da TKS dos Estados Unidos.
O stacker de empilhamento vertical de jornais e revistas TPE
525/825 já está instalado no Brasil no Jornal de Jundiaí, Diário do
Pará e Diário do Amazonas. O equipamento, exposto na feira, foi
apresentado durante uma visita ao Jornal de Jundiaí e que levou
75 pessoas ao interior paulista. Segundo Marco Dittrich, diretor
da TPE, da Indonésia, “os stackers TPE são montados em Xangai,
mas todas as peças são importadas da Europa e do Japão. Temos
um departamento que compra todos os componentes eletrônicos
e distribui para as fábricas, garantindo o grau de qualidade ide-
al para os mais altos padrões mundiais. As máquinas da marca
apresentam um ganho de produtividade acima da média. A TPE
oferece ao mercado quatro modelos de stackers e um dos desta-
ques foi o lançamento do modelo TPE 925/625, com contentores
de três estágios e possibilidade de alimentação pela parte supe-
rior do equipamento. Fiquei impressionado com a qualidade da vi-
sitação da ExpoPrint. Normalmente em um evento desse tipo 60%
das pessoas que circulam são apenas visitantes e 40% potenciais
clientes. Na ExpoPrint não: a grande maioria estava ali disposta a
conhecer e fazer negócio. Por isso as expectativas de fechamen-
to de novos contratos são boas. Com a Ferrostaal optamos pela
penetração no mercado. Nossos equipamentos não têm similar e
contamos com a boa relação comercial e com o profissionalismo
dessa companhia”, diz Dittrich.