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CASE
GRAPHPRINT AGO/10
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Em dois pontos os gerentes e diretores das fabricantes de equi-
pamentos gráficos representadas pela Ferrostaal concordaram: a
ExpoPrint 2010 foi um evento surpreendente pela quantidade e
pela qualidade dos visitantes e o mercado gráfico brasileiro vai
de vento em popa. Para Kohei Yatsumoto, gerente internacional de
vendas da Ryobi, a indústria gráfica mudou muito seus conceitos.
“Houve uma transformação fundamental: hoje são as fabricantes
de impressoras japonesas que lançam as novas tendências. A tec-
nologia LED é um exemplo. A Ryobi já produz máquinas que utili-
zam lâmpadas LED e as outras indústrias buscam esse caminho”,
fala Yatsumoto.
Ainda de acordo com o gerente internacional de vendas da Ryobi,
a relação com a Ferrostaal é fundamental para o sucesso de ven-
das da marca no País. “Estamos muito felizes com a parceria por-
que, entre outros fatores, a empresa trabalha com vendedores e
técnicos com conhecimento profundo tanto do mercado como da
tecnologia Ryobi. Durante a ExpoPrint fiquei impressionado com a
grande visitação que o evento recebeu. Aqui há competição inter-
na pelo sucesso. E esse sucesso da Ryobi no País nos inspirou a
criar uma máquina voltada a esse mercado, a Ryobi 920, oito co-
res. A ideia de fazer uma impressora desse formato partiu de Ma-
rio Barcelos, diretor presidente da Ferrostaal do Brasil. A máquina
será lançada em março do próximo ano e o mercado editorial é
o foco dessa offset oito cores, que trará muita economia de produ-
ção e de insumos. Ela virá com um novo sistema de alimentação
e com toda tecnologia já conhecida da Ryobi. Criamos máquinas
pensando nos clientes.”
O mercado brasileiro está focado nas pequenas e médias tiragens,
“o que significa dizer que os usuários precisam de setup rápido
e facilidade de operação. Como temos máquinas com esse perfil,
esse é um fator positivo para nossos negócios no Brasil”, afirma
Yasushi Matsuhara, diretor da Horizon.
Representadas se surpreendem com
o bom momento da Ferrostaal
Durante a ExpoPrint, a Ferrostaal apresentou as máquinas Stitchi-
liner, a dobradeira AFC 744, a dobradeira AFC 564, a encadernado-
ra BQ 470, a guilhotina APC 61 II e a SPF 200 (alceadeira, gram-
peadeira e corte frontal). Matsuhara acredita muito no potencial
de compra do mercado brasileiro: “Depois da feira expandiremos
mais ainda nossos negócios não só no Brasil como na América
Latina, onde a Ferrostaal já nos representa no Chile e na Venezue-
la. O aporte financeiro da Ferrostaal Alemanha é importante para
as empresas terem como contar com financiamento para efetivar
os negócios. Depois da representação da Ferrostaal as vendas da
Horizon no Brasil e América Latina aumentaram muito. Sobre a Ex-
poPrint, sabia que seria um grande evento, mas não esperava esse
contingente tão significativo de pessoas. A América Latina veio
em peso e está sendo uma boa oportunidade para mostrarmos
nossa linha de produtos. Os negócios no Brasil estão crescendo
a cada dia e essa boa fase se deve em parte pelo bom momento
econômico do País e em parte pela parceria com a Ferrostaal.
Acreditamos que a Ferrostaal é a parceira ideal para a Horizon.
Antes de estabelecermos essa representação, em 2006 tínhamos
uma visibilidade insignificante no mercado brasileiro.”
A Manugraph apresentou uma torre da rotativa Cityline Express
equipada com sistema de cura Prime UV. Para Ron Ehrhardt, vice-
presidente internacional de vendas e marketing da Manugraph
DGM (EUA e Índia), a ExpoPrint foi a melhor feira desde a Dru-
pa. “Tivemos a presença de muitas empresas importantes desse
mercado. Estou impressionado com a qualidade desses clientes”,
disse Ehrhardt.
o mercado gráfico brasileiro vai de
vento em popa