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Equip. para impressão rotativa
co. Os fatores determinantes são custos
de produção, agilidade e qualidade. Não
se pode generalizar, depende do produto
que será impresso e das características
das impressoras”, avisa Richard Möller,
gerente comercial da Ferrostaal Equipa-
mentos e Soluções Ltda.
A Gráficos Burti, por exemplo, trabalha
tanto com rotativa como impressão pla-
na. “A impressão rotativa corresponde a
aproximadamente 70% do faturamento
da gráfica devido ao volume de produção.
Como gráfica, temos menos trabalhos em
rotativas do que as editoras, mas mesmo
assim é o nosso meio de impressão mais
usado”, diz José Carlos Pierina, diretor de
qualidade da Burti.
Por essas e outras a distância qualitativa
entre plana e rotativa é menor a cada dia.
“O volume de impressão ainda tem uma
importância grande para o processo de
impressão rotativa, mas com a chega-
da de modelos cada vez mais automa-
tizados a distância é cada vez menor.
Outros pontos que devemos considerar
são: variedades de dobras, formatos e
gramaturas. Nesses quesitos, as rota-
tivas ainda apresentam alguns limites
quando comparadas com as impresso-
ras plana”, fala Dutra.
Vale lembrar que há casos e casos. “Em
determinados casos o que difere não é
mais a quantidade e sim a aplicação do
impresso, como, por exemplo, na área de
embalagens, impressos de segurança,
filmes termoencolhíveis, entre outros”,
ressalta Sette. Para Dalama, nem sempre
é assim: “O processo de produção gráfi-
ca é pensado do fim para o começo e a
impressão é o meio do processo, normal-
mente não é o mais importante. Só é mais
valorizado porque é o que se enxerga. Há
Melvin Saco, gerente comercial da Gutenberg
Máquinas e Materiais Gráficos:
“Alguns anos atrás era impraticável pensar que
uma rotativa, numa impressão de alta qualidade,
pudesse imprimir tiragens de 5 mil cadernos”