Revista Graphprint - Edição 180

Secagem UV GRAPHPRINT OUTUBRO 17 24 gia elétrica e maior vida útil dos módulos em relação às lâmpadas”, detalha Fries. Sidnei Nastasi, executivo de vendas da Ferrostaal, diz que a grande evolução dos sistemas de secagem UV nos últimos tempos, sem dúvida, foi a cura LED UV: “Passamos por todos os processos, UV convencional e ECO UV (baixa energia), ambos com lâmpada de mercúrio. Hoje, com uma maturidade em todos os pro- cessos de impressão, o LED UV vem al- cançando todos os objetivos com grande sucesso”, frisa Nastasi. Ricardo Pi, diretor geral da Durst Brasil, fala que os sistemas estão mais rápidos e precisos. “Acho que o principal deles é a velocidade. Ou seja, a tinta seca prati- camente de modo instantâneo, e a mídia está pronta para uso assim que sai do equipamento. A cura UV permite ainda que se trabalhe com variados substratos, além do papel e outras mídias flexíveis. Dentro da necessidade de diversificação do mer- cado de impressão atual, isso é fabuloso. Através dos equipamentos UV pode-se, por exemplo, imprimir sobre vidros, madei- ra, plástico, tecido, acrílico. Isso abre no- vas frentes de mercado e novos nichos de aplicação para os empresários. Há também o fator segurança. Por oferecer uma seca- gem mais rápida, o processo UV minimiza a eliminação de componentes voláteis pre- sentes nos processos convencionais, que são nocivos tanto para os operadores como para o meio ambiente”, explica. BENEFÍCIOS NA PRÁTICA Os benefícios básicos da impressão UV podem ser aplicados a todos os mercados. A secagem instantânea e a possibilidade de utilização de diversos substratos per- mite ao gráfico entregar um trabalho com melhor tempo de entrega, maior liberdade criativa e possibilidade de diferenciação a todos os segmentos. “Agregando-se os diferenciais do sistema H-UV em relação ao sistema de UV convencional, a não utilização do pó antimaculatura entrega uma superfície de impressão lisa que fa- cilita e agiliza o processo de acabamento do material, sendo mais rápida a entrega e melhor a qualidade do produto final; a baixa emissão de calor do sistema permi- te a utilização de materiais que sofreriam deformação devido ao calor do sistema UV tradicional, além de menor impacto ambiental, uma vez que não emite ozônio e as emissões de CO2 representam um quarto das emissões de um sistema de cura UV convencional”, fala Ingham. Ramos diz que os equipamentos de se- cagem UV são capazes de garantir mais lucratividade aos clientes por conta da alta versatilidade. “Essa é uma das prin- cipais vantagens desse tipo de secagem. Com pesquisas e desenvolvimento, essa tecnologia passou a oferecer vantagens competitivas, por conta da acessibilidade dos equipamentos e ferramentas dife- renciadas”, completa o diretor de vendas para América Latina da EFI. A grande vantagem da cura LED UV, de acordo com Nastasi, é trabalhar com zero de pó e consumo de energia extrema- mente baixo. “Há ainda outras vantagens, como o material sai seco da impressora podendo ir direto ao acabamento. Outro destaque é a durabilidade da lâmpada LED UV que chega a 15 mil horas e o im- presso não possui cheiro de UV, o que é um grande avanço nessa tecnologia”, de- talha o executivo da Ferrostaal. Definitivamente, o sistema UV traz vá- rios benefícios à produção, sendo a ra- pidez no processo de secagem o mais notável. “Utilizamos o conceito de ‘folha seca’, que significa, na prática, que não há necessidade de espera para a se- cagem da tinta. Pode ir imediatamente para o acabamento, possibilitando a redução do espaço de estocagem e ga- nho de tempo na produção. Outra coisa importante na secagem UV é o consumo reduzido de tinta, até 25% menor, quan- do comparado às tintas convencionais aplicadas em determinados tipos de substratos. Sua aplicação é ideal para substratos sem revestimento, atingindo alta qualidade utilizando sem substra- tos de impressão de categoria inferior. No processo UV não é mais necessária a utilização de verniz à base d’água para proteger a superfície do papel, pois a tinta já sai da máquina totalmente seca e com alta resistência à abrasão, dessa forma a característica do papel perma- nece inalterada. Esse é um grande di- ferencial, principalmente para produção de impressos onde a característica do papel é o foco principal”, cita Fries. Philipp Fries, gerente de produto – Sheetfed da Heidelberg: “A chamada LE UV está na faixa de 280 a 400nm, o que possibilita a cura da tinta em maior número de camadas com apenas uma lâmpada. Isso resulta em menores investimentos na máquina, menor custo com consumo de energia elétrica e eliminação do gás ozônio na cura. Porém, é necessário utilizar uma tinta mais reativa para obter este resultado.”

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