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Máquina para toda obra

21/01/2009 - 00:01
Máquina para toda obra Nos dias 4 e 5 de dezembro, a equipe MAN Ferrostaal recebeu, no Rio de Janeiro, empresários gráficos do Brasil inteiro interessados em descobrir ou avalizar o potencial produtivo da Ryobi 755. Desenhada para atender os segmentos de embalagem e promocional, este equipamento prima pela versatilidade com que imprime desde papel-cartão (0,8 mm) até o couché (0,04 mm), trocando automaticamente de um para outro, sem perda de tempo ou necessidade de acertos extras. Mas a versatilidade deste modelo Ryobi não pára por aí. “O cliente viu que é possível obter valor agregado com tintas convencionais e verniz. Mostramos como produzir um diferencial em uma maquina flexível e moderna, mas sem necessidade de rolarias e tintas especiais”, salientou o responsável de vendas da MAN Ferrostaal, Antônio Furlan.

Chave de ouro para fechar o último evento do ano da MAN Ferrostaal. A cidade maravilhosa foi o cenário para reunir cerca de 150 empresários do setor, entre os dias 4 e 5 de dezembro, com o objetivo de conhecer a tecnologia embutida na Ryobi 755. “Um evento para ficar na história”, definiu o gerente geral da MAN Ferrostaal do Rio de Janeiro, Jânio Coelho. “Quisemos desmistificar a idéia de que a marca Ryobi produz equipamentos apenas para pequenas e médias gráficas e fomos bem-sucedidos”, disse. “Ela é uma fabricante para todos os segmentos”, completou o responsável de vendas Ryobi Antônio Furlan.

O diretor de vendas da MAN Ferrostaal, José Alexandre de Almeida, explica que o objetivo do encontro também foi mostrar aos gráficos que é possível agregar valor ao impresso, oferecendo mais que commodities. “Mostramos como se faz para produzir um diferencial em uma máquina flexível e moderna, mas sem necessidade de rolarias e tintas especiais (UV), que tornam estas configurações mais caras”, completou Jânio. “Com uma máquina simples, utilizando tintas e vernizes convencionais, o resultado foi muito bom.”

Este muito bom pôde ser conferido por todos os participantes que – após reunirem-se no Hotel Intercontinental para o jantar de boas-vindas e a palestra técnica da equipe MAN Ferrostaal, no dia seguinte pela manhã – seguiram juntos para a Nobre Embalagem, gráfica que trabalha com a Ryobi 755 há mais de um ano e meio. Lá, recepcionados pelo diretor da empresa Luiz Paulo Ramos Martins, puderam provar porque a Ryobi ganha mercado a cada dia.

O impresso em linha, com verniz base óleo e verniz base água, promove um efeito brilho que se assemelha aos trabalhos realizados com UV. “Na Nobre Embalagem, quando soltamos o primeiro trabalho, os clientes se reuniram na saída da máquina e não acreditavam no que viam: todo aquele brilho com apenas a combinação dos vernizes”, lembrou o gerente.

A surpresa da plateia se justifica: as máquinas convencionais não conseguiriam um resultado tão satisfatório apenas com insumos comuns. “Mas a Ryobi traz um conceito de construção moderna, com cilindros de dupla circunferência, distribuição inteligente de tinta, programas de entimento automático, vernizes com câmaras fechadas, saídas longas e uma fácil integração ao CIP 4 para tirar proveito da pré-impressão”, reforça Jânio. “Por isso é possível conseguir um resultado que impressionou a todos.” Segundo José Alexandre, a velocidade de setup e a qualidade da primeira folha impressa foram alvo de comentários em meio à assistência.

Representantes de grandes gráficas do segmento de cartonagem se mobilizaram para conhecer ou mesmo para comprovar o que já sabiam sobre a tecnologia Ryobi. “Foi uma surpresa para o não-cliente e a confirmação do que aqueles que já possuem máquinas da fabricante sabem”, afirmou José Alexandre. “Foi uma honra, em meio à crise, conseguirmos juntar empresários do País inteiro em um evento no meio da semana.”

O diretor geral da Gráfica Mundo Novo, Marcio Pompeu Campos Freire, que já trabalhou com uma Ryobi ½ folha, aprovou o que viu e ouviu. “A máquina tem um formato interessante e o custo é acessível. Além disso, o sistema de pré-registro é eficiente”, disse Márcio. “A impressora é de primeira linha. Não deixa nada a desejar, em termos de qualidade, a nenhuma outra do mercado e custa menos que as da concorrência.”

O empresário também citou um ponto importante: “hoje em dia não dá para ter lucro com o preço final. É necessário economizar em insumos”. José Alexandre concorda. “Em nossas palestras há muito tempo já falamos sobre a importância de economizar insumos para conseguir obter um preço final que vença a concorrência”, disse. E, segundo o diretor, não há outra maneira de conseguir esta redução de custos sem passar por tecnologias modernas de impressão. “E a Ryobi trouxe a mesma qualidade das máquinas já conceituadas no mercado, com a simplicidade de acerto das impressoras menores”, resume Furlan. Grandes empresas do setor de embalagens – como Brasilgrafica, Pancron, Ibep, Congraf e Imprinta, entre outras – também prestigiaram o encontro. “A troca de informações entre gráficas de diferentes Estados, o fato de termos no mesmo evento representantes de empresas de tintas e papel também acrescenta muito para os empresários”, acredita a diretora financeira da Gráfica Arte Criação, Fabíola Perez, que pela primeira vez esteve presente em um encontro organizado pela MAN Ferrostaal. “Mas já temos vínculos de mercado”, salientou.

Para os responsáveis pela organização do evento, o fato de a Nobre Embalagem ter aceitado o desafio de receber os convidados dentro de casa tem um significado ainda mais particular. “A simpatia com que os diretores nos recepcionaram denota satisfação com o equipamento após todo este tempo de instalação”, resume José Alexandre. Segundo ele, isso é possível porque além dos predicativos da Ryobi, o pós-venda da empresa trabalha afinado com o cliente. “Temos comprometimento com o sucesso e a lucratividade de nosso cliente”, explicou Jânio. “Por isso contamos com uma equipe com conhecimento técnico para passar confiança e fazê-lo explorar o que a máquina tem a oferecer em termos de potencial produtivo.”

A MAN Ferrostaal teve a preocupação de levar até os convidados empresas que fazem parte da cadeia produtiva de uma gráfica. Para tanto, as fabricantes Papirus e Huber foram convidadas. A empresa Papirus foi representada pelo gerente de Marketing, Eduardo Gianini, que falou sobre o mercado. “Participar deste evento foi uma feliz coincidência porque – ao longo de 2008 – fizemos um trabalho de reposicionamento de nossa marca, definindo conceitos como flexibilidade e o fato de sermos uma empresa recicladora, preocupada com as relações de valores do mercado de maneira geral”, esclareceu Eduardo. A Papirus está no mercado há mais de 50 anos e oferece uma linha ampla de papéis, desde os 100% celulose até os 100% reciclados.

Já para o gerente comercial da Huber, Rodrigo Hebling, o fato de o evento ter acontecido em uma gráfica do Rio de Janeiro, reunindo grupos de vários Estados, denota uma tendência geral com o enobrecimento do produto impresso. A Huber é fabricante de tintas com sede na Alemanha e está no mercado desde 1765. “A palestra deu condições para que os gráficos entendessem que enobrecer um trabalho pode ter um custo acessível”, explicou Rodrigo. Segundo ele, utilizar alguns recursos – como tintas ou vernizes combinados – pode custar de 1 a 2% a mais no orçamento, mas representa um valor agregado de até 15%. “Além disso, para a gráfica, ter um produto diferenciado para oferecer, pode significar a conquista de um trabalho que, do contrário, iria para a concorrência.”

A edição nº 2 do Conjuntura Bracelpa traz o fechamento da Balança Comercial do setor em 2008. O saldo foi de US$ 4 bilhões, indicando crescimento de 21% em relação a 2007. O valor representa, ainda, 16% do superávit da Balança Comercial Brasileira no ano. Os números que você confere nesta edição também mostram que os resultados do setor em 2008 devem confirmar as previsões da Associação para o período: 12,85 milhões de toneladas de celulose produzidas (a previsão era de 12,8 milhões). A variação é de 7,1% em relação a 2007. Com esse montante, o Brasil saltará do sexto para o quarto lugar no ranking dos maiores produtores mundiais de celulose, superando a produção da Suécia e da Finlândia. Já em relação ao papel, a produção deve atingir 9,18 milhões de toneladas, indicando um crescimento de 1,9% em relação a 2007 (a projeção era de 9,2 milhões de toneladas).

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