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Max Feffer ganha espaço cultural em prol de sua memória

09/12/2008 - 00:12
Neste sábado (13), a cidade de Pardinho, interior paulista, ganha o Centro de Cultura Max Feffer que tem como objetivo promover o conhecimento, o lazer, a inovação e a qualidade de vida para a sobrevivência das gerações atuais e futuras. O Instituto Jatobás - organização fundada em 2002 focada em desenvolvimento sustentável com o objetivo de contribuir para a descoberta de alternativas - é uma das mantenedoras do novo espaço, e acredita que será um marco importante para a região.

O Instituto Jatobás adotou Max Feffer como patrono do Centro de Cultura devido ao seu trabalho, ideais, paixões e empreendedorismo social e cultural. A exposição permanente do homenageado terá painéis com estrutura em bambus ilustrados com textos e imagens, frases e marcos da vida dele. A sua trajetória como homem público é contada em retrospectiva devidamente ilustrada com fotos.

O Centro de Cultura Max Feffer, com foco no desenvolvimento social, abrigará biblioteca, centro de inclusão digital que disponibilizará cursos e acesso à internet para a população, palco com auditório aberto com capacidade para 500 pessoas, museu do bambu, sala de exposições com mostra permanente em Memória a Max Feffer e sala de reuniões com completa infra-estrutura para uso da população.

O empresário brasileiro, Max Feffer, falecido em 2001, era o controlador da Suzano Holding S/A. Conhecido como amante da cultura foi também secretário da Cultura do Estado de São Paulo e era ligado ao Hospital Albert Einstein, que teve apoio e participação de sua família na época da construção. Na década de 50, o homenageado – sempre com espírito pioneiro - transformou o eucalipto em matéria-prima revolucionária para a produção de papel de alta qualidade.

Max Feffer teve papel representativo na história da industrialização brasileira. Na década de 70 ingressou na indústria petroquímica, quando participou da criação do Pólo de Camaçari, na Bahia. A expansão dos negócios do grupo prosseguiu em 1992 com a aquisição de parte do capital social da Petroflex.

Max Feffer não deixou sua marca somente nas histórias da Cia. Suzano e da Petroflex. Deixou também na do Brasil. Aficionado à valorização do ser humano, criou em 1999 o Instituto Ecofuturo, uma ONG voltada à promoção do crescimento sustentável do Brasil, cristalizando, assim, sua crença de que é possível aliar crescimento econômico com desenvolvimento humano.

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