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Crise não abala crescimento da HP

05/12/2008 - 00:12
Foi com muito positivismo que a HP reuniu na tarde de ontem, dia 03 de dezembro, os principais veículos de comunicação do Brasil. A empresa fecha o ano de 2008 com a convicção que hoje ela é a maior companhia de Tecnologia da Informação do mercado brasileiro. Segundo Mario Anseloni, presidente e diretor geral do grupo, a HP conseguiu quebrar as barreiras que impediam seu posicionamento neste mercado graças a consolidação de sua liderança através da aquisição da EDS.

Esta liderança é constatada pelo relatório elaborado pela IDC, baseado na receita bruta de vendas em 2007 das companhias que atuam no País. Segundo o levantamento, enquanto a EDS angariou R$ 970 milhões, a HP obteve R$ 4,2 bilhões. Somado os valores, as empresas alcançam a liderança passando a tradicional IBM que também apresentou ganhos de R$ 4,2 bilhões. “Mesmo se não tivéssemos adquirido a EDS, temos a impressão de que teríamos obtido a liderança desse mercado, pois temos hoje o mais completo portfólio de tecnologia da informação, capaz de atender as necessidades de clientes tão distintos como consumidores e empresas de pequeno, médio e grande porte”.

Mesmo a crise atual, não abalou os negócios da empresa. Pelo contrário, de acordo com Anseloni, no último trimestre o volume de negócios, em todos os segmentos atingidos pela HP, foi duas vezes maior do que o crescimento obtido no restante do ano. Para ele, isso mostra que as empresas não visualizam mais o investimento como custo, mas sim um processo necessário para a viabilização de seus negócios.

Para manter essa onda de crescimento a HP decidiu remanejar alguns de seus profissionais para outras áreas e contratar outros novos. Dessa forma, Cláudio Raupp Fonseca e Fernando Lewis, retornam para o Brasil para assumirem, respectivamente, os cargos de vice-presidente para o grupo de Computação Pessoal e a vice-presidência do grupo de Imagem e Impressão da HP Brasil. Assim como, Célio Fernando Bozola passa a exercer o cargo de vice-presidente da EDS e HP Company.

Em seu discurso de apresentação, Fonseca aproveitou para anunciar que o segmento de computação pessoal da HP cresceu mais que o mercado, o que faz com que a empresa se estabeleça como a segunda empresa em market share, segundo dados do IDC. Devido a essa performance, o profissional estima que a previsão do instituto, de que em 2010 a venda de notebooks ultrapassará a comercialização de desktops, será antecipada já para 2009 pelas projeções de comercialização da HP. “O mercado corporativo busca soluções mais específicas e a HP tem amplitude para atender todas as necessidades do mercado”, garante ele, citando como exemplo, o breve lançamento no Brasil de workstations móveis por notebooks, que possibilitará uma melhor tramitação dos dados, sem risco de perdas ou rupturas.

Dentro do segmento de artes gráficas Lewis felicitou a presença da HP entre as cinco maiores fabricantes do mundo, em apenas cinco anos, graças a aquisições de empresas como a Scitex. Segundo ele, o objetivo da companhia é crescer muito forte e consistentemente, junto com os clientes do setor. “O conceito da HP não é vender a impressão como máquina, mas como instrumento de comunicação”.

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