A Editora Peirópolis participa, entre os dias 25 e 28 de setembro, da Primavera dos Livros, que acontece no Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, nº 1000, Paraíso). Em seu estande, os visitantes poderão encontrar títulos de linhas diferenciadas, entre elas, indígena, poesia, folclore e narrativas populares, imagens, quadrinhos, mitologia africana e literatura portuguesa. Além disso, obras com foco em terceiro setor, meio ambiente e desenvolvimento social também integram o catálogo da editora.
Promovida pela Libre – Liga Brasileira de Editoras, a Primavera dos Livros tem como objetivo promover entre o público leitor a importância e o prazer da leitura, assim como apresentar a diversidade editorial brasileira, sob a perspectiva do mercado independente. O evento ainda é um importante encontro entre editores, autores, ilustradores, tradutores, educadores, mediadores da leitura, livreiros e distribuidores.
Segundo Renata Borges, diretora da Editora Peirópolis e presidente da Libre, “o mercado editorial brasileiro, na mesma medida de outros segmentos da economia, vem demonstrando a tendência crescente da concentração e internacionalização do capital. Especificamente na produção editorial, es¬sa tendência se mostra prejudicial para a manifestação livre e democrática da diversidade cultural brasileira”.
Entre os lançamentos, a obra comemorativa aos 100 anos da imigração japonesa, “Japonesinhos”, que apresenta a fauna japonesa por meio da poesia de Lalau e das ilustrações de Laurabeatriz, ao lado de “Barangandão Arco-Íris – 36 brinquedos inventados por meninos e meninas”, do arte-educador mineiro Adelsin, em que um processo de criação e materiais extremamente simples dão luz a ‘brinquedos encantados’, se destacam no segmento infantil.
Já o terceiro setor, pode conferir as reflexões do psicólogo Edgar H. Schein, no livro “Princípios da Consultoria de Processos”, sobre a filosofia que desenvolveu para promover uma ajuda mútua em diversos sistemas humanos. O sociólogo Domingos Armani, é autor do relato inédito sobre o Programa de Mobilização de Recursos da Oxfam Grã-Bretanha, que foi aplicado em oito ONGs brasileiras (entre elas a Ação Educativa, Ashoka e Abong), em “Mobilizar para Transformar”.
Contemplar o que está sendo realizado de forma analítica em desenvolvimento social é uma das premissas da editora, que trabalha com afinco para a profissionalização do terceiro setor. A experiência de formação para o trabalho e construção da identidade com jovens em situação de risco, realizada pela Agência Quixote Spray Arte está em “Por trás dos muros – Horizontes sociais do graffiti”, uma obra organizada por Graziela Bedoian e Kátia Menezes, com mais de 110 imagens. Da mesma forma, “Juventudes SP” analisa o que 99 projetos sociais têm feito pelos jovens de São Paulo, uma iniciativa da Cenpec e da Comgás.
Além disso, no dia 26, acontece o pré-lançamento de “Memórias de Brasileiros”, uma aposta da editora que abraçou a missão do Museu da Pessoa em registrar a fragmentos da história de vida de pessoas de todo o país. No título, mais de 100 personagens compõem um retrato da história social, cultural e econômica do Brasil, um trabalho de triagem cuidados entre o acervo de mais de 10 mil depoimentos que o Museu da Pessoa compilou durante 15 anos de trabalho.
