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Emissão de carbono na Indonésia

19/08/2008 - 00:08
A Asia Pulp & Paper anuncia que as fábricas de papel e celulose da empresa na Indonésia estão operando dentro das normas de geração de gases de efeito estufa. É o que mostram os resultados do primeiro relatório de pegadas de carbono da APP realizado na Indonésia.

O relatório resume um estudo da Enviromental Resources Management (ERM) realizado em oito unidades produtivas nas ilhas de Java e Sumatra, além das plantações de madeira para produção de celulose na Indonésia que fornecem fibra para essas fábricas. O estudo começou no meio de 2007, focado na produção durante o calendário 2006.

“Apoiamos o estudo para estabelecer um benchmark das pegadas de carbono de cada uma das operações indonésias da APP, e para nos proporcionar um ponto de partida que ajudará a mensurar nossos esforços para reduzir a contribuição da companhia para o aquecimento global”, diz Aida Greenbury, diretora de sustentabilidade e engajamento de stakeholders da APP Indonésia.

Para assegurar a integridade do estudo, a ERM empregou três diretrizes e protocolos aceitos internacionalmente para estabelecer as pegadas de carbono da APP: diretrizes do World Resource Institute (WRI), protocolo do The International Council of Forest and Paper Associations (ICFPA) e ferramentas de calculo para estimativa de emissão de gases de indústrias de papel e celulose desenvolvidos pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC).

Sem considerar a absorção de carbono das plantações de madeira de celulose que suprem as fábricas, a medição média das pegadas de carbono para as oito unidades produtivas da APP em 2006 foi de 1,56 tCO2/tonelada de papel. A critério de comparação, a pegada de carbono do setor de papel e celulose na América do Norte, excluindo a absorção das plantações, está entre 1,46 e 2,20 tCO2/tonelada de produtos.

Quando a absorção é considerada, a medição média da pegada de carbono foi reduzida consideravelmente para um nível próximo ao neutro por tonelada de papel. Como parte do estudo, a ERM também calculou a absorção de CO2 por plantação de madeira de celulose em Riau, Jambi e South Sumatra. Essas plantações tiveram uma absorção liquida de 10,098,215 tCO2, o que representa uma absorção de aproximadamente 33 tCO2 por hectare de plantação de madeira de celulose.

“Esse relatório inicial é uma evidência independente de que nosso perfil de carbono atual está dentro das normas da indústria”, afirma Aida. “Mas sabemos que o mercado espera mais do que isso. Como uma empresa global responsável, a APP está comprometida em fazer essa pegada de carbono a menor possível, e usaremos esse relatório como uma medida inicial para medirmos nosso progresso rumo ao objetivo de produzir papel neutro em carbono. Nossos fornecedores também estão trabalhando para aproveitar oportunidades de reduzir a emissão de carbono”, diz.

De acordo com Geraldo Ferreira, gerente geral da APP no Brasil, o estudo é uma prova de que a APP está comprometida com suas iniciativas de sustentabilidade. “Como uma das maiores forças globais da indústria de Papel e Celulose, a APP está ciente de sua responsabilidade sócio-ambiental e vê a preservação do meio ambiente como fundamental para a manutenção de seu crescimento. O estudo, feito na Indonésia, demonstra que a empresa está no caminho certo, e que deve ampliar cada vez mais seus investimentos nesse sentido”, afirma.

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