Depois de ter adquirido a primeira Euroman da América do Sul, a Ediouro fechou negociação pela segunda rotativa com a mesma configuração da anterior: serão mais 33 metros de pura tecnologia, apta para a produção de outras 32 páginas no formato revista, com velocidade de 37,5 mil cadernos/hora.
Em maio do ano passado, a Ediouro colocou em funcionamento a então única Euroman do mercado sulamericano. Mas agora a capacidade produtiva da empresa ganhará um novo upgrade, com a aquisição de mais uma Euroman nas mesmas configurações da anterior. A nova impressora, interligada com a atual, permitirá a produção de 64 páginas no formato revista. “Ou a produção de 32 páginas em cada uma das impressoras simultaneamente. Uma lição de flexibilidade”, argumenta João Batista Sampaio, responsável pelas vendas manroland pela Man Ferrostaal. Entre os diferenciais desta grande impressora está seu forno secador (heatset), que permite a impressão, com alta qualidade, em vários tipos de papel, como o couché e o LWC.
Segundo Mauro Melli, diretor operacional da Ediouro, a gráfica partiu, no ano passado, para este projeto individual para ver como a Euroman se comportaria frente à demanda da empresa. “A rotativa respondeu apresentando produtividade e qualidade indiscutíveis”, afirma Mauro. Segundo ele, a empresa está ampliando a capacidade total da fábrica em 40%. “Além da Euroman também estamos investindo em duas impressoras planas. Desta forma nos consolidamos como a maior gráfica comercial do Rio de Janeiro” fala Melli.
Melli ressalta que o mercado de grandes tiragens atendido pela Ediouro e a exigência de acabamentos em linha, entre outros fatores, são alguns dos argumentos para que uma nova Euroman seja muito bem-vinda à empresa.
A segunda Euroman será a imagem e semelhança da primeira: totalmente customizada pela direção da Ediouro, com diferenciais que garantem qualidade, produtividade (velocidade, automação, setup), confiabilidade (o PECON baseado em LINUX, por exemplo; o tele-suporte 24 horas) e versatilidade (trabalha com papéis de 36 a 150 gramas).
O diretor operacional justifica os novos investimentos com o aumento da demanda ocasionado pelo desenvolvimento econômico do País. “Os prognósticos de crescimento no Brasil são muito favoráveis. O PIB cresce e a indústria gráfica cresce na mesma linearidade”, diz Melli.
