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Gráficos Mineiros se rendem às soluções Man Ferrostaal

12/08/2008 - 00:08
Em julho, a equipe MAN Ferrostaal, com o apoio da Abigraf de Minas Gerais, promoveu três encontros em três importantes pólos econômicos do Estado: Belo Horizonte, Uberlândia e Juiz de Fora. O objetivo foi levar conhecimento técnico e as novidades da Drupa até os gráficos da região. “O propósito realmente foi fazer um pós-Drupa”, disse Rodrigo Velloso, presidente da Abigraf mineira, que acompanhou toda a jornada. Segundo Velloso, a grande maioria dos empresários do setor não visitou a última edição da feira alemã. Por isso, a iniciativa da MAN Ferrostaal foi uma oportunidade única de colocá-los a par das novidades do setor.”

Para Velloso, as gráficas da região estão atentas para a necessidade de automação com o objetivo de conseguir obter mais lucros. “Eles sabem que precisam se modernizar. Mas, muitas vezes, a falta de conhecimento sobre as possibilidades do mercado – tanto em termos de equipamentos como de financiamentos – as impede de investir”, afirmou o presidente, que elogiou o fato de a MAN Ferrostaal ter disponibilizado profissionais para falarem especificamente sobre cada etapa da produção gráfica: pré-impressão, impressão e acabamento.

Em sua palestra sobre as soluções Ryobi, o responsável pelas vendas da marca, Antônio Furlan, salientou justamente os caminhos para se obter lucro. “Imaginem uma impressora concebida para o século passado”, exemplificou o gerente durante sua palestra. “Ela não foi desenvolvida para as variantes atuais, como custo de mão-de-obra e papel, por exemplo. Portanto é hora de refletir: quais as dificuldades do gráfico para fechar orçamento? Após o preço aprovado quanto tempo o serviço fica dentro da gráfica? Qual o custo de mala em cada orçamento? Quanto tempo de setup em cada serviço? Onde está o gargalo de sua empresa?” Segundo Furlan, alguns fabricantes vendem um produto que foi fabricado na década de 1980 e isso não pode dar certo. “A tecnologia tem que servir para as demandas atuais. Por isso ela precisa de um projeto para a nova realidade deste mercado.”

O representante afirmou que a cada dez impressoras ¼ de folha vendidas hoje no Brasil entre quatro e seis são Ryobi. Para ele, a explicação para este boom de vendas da marca pode estar no próprio entusiasmo com o desempenho e a produtividade das linhas. “Entusiasmo este que um proprietário passa para outro gráfico. Trata-se de um fato inédito: é a única impressora que é vendida com alegria para a concorrência”, constatou Furlan. “Satisfeito com os próprios resultados, o gráfico não se abstém de abrir as portas de sua empresa para que mesmo os colegas de segmento constatem o segredo de seu sucesso.”

Furlan reforçou a concepção da Ryobi 784 E. “É um produto bem compacto, mas traz toda a tecnologia de uma máquina grande. Esta é a primeira meia folha do mercado que permite abocanhar trabalhos de folha inteira, com tamanho de até 788 x 600 mm”, disse Furlan. “São serviços que se quer poderiam ser orçados por gráficas que atuam no segmento meia-folha.”

Assim como acontece em toda a linha das impressoras da marca, durante todo o tempo de impressão, o papel não fica tensionado e não há transmissão de tinta. “Além disso, o espaço físico que a máquina ocupa da empresa precisa ser levado em conta porque espaço também significa custo: a Ryobi 784 E é aproximadamente 40% menos que a impressora equivalente da concorrência”, salientou. “Também não há necessidade de rodar mala entre um trabalho e outro. O operador – que permanece no comando do computador da impressora – apenas irá informar sobre a quantidade de serviços a serem produzidos e a impressora se programa para executá-los.”

Para o responsável de vendas da MAN Ferrostaal para Minas Gerais, Fernando Figueiredo, o evento aconteceu em momento oportuno. “As gráficas estavam carentes de novas informações, principalmente no interior do Estado”, disse. “A maioria dos gráficos presentes – cerca de 300 – nunca recebeu tanta informação ao mesmo tempo de um mesmo fornecedor”, explicou Fernando. “Além disso, foram eventos altamente participativos. O interesse pôde ser mensurado pelas perguntas formuladas à equipe.” O responsável atribuiu este sucesso ao tipo de produto apresentado. “Tivemos a preocupação de discorrer apenas sobre soluções que vão de encontro com as reais necessidades destes gráficos.”

Figueiredo acredita no potencial de mercado que Minas Gerais. “Os empresários estão preocupadas em investir porque o gráfico que não acordar para a automação para reduzir custos não terá como crescer. Ou pior: a gráfica acaba.” Segundo ele, ficou claro para os presentes que todos podem promover este upgrade em seus negócios. “As condições de financiamento favoráveis aliadas à certeza de que os ganhos com equipamentos certos também são certos marcaram uma atmosfera otimista entre os convidados da MAN Ferrostaal.” Figueiredo também adiantou que alguns negócios já foram efetivados.

Palestras que visavam dar uma noção geral de todo o processo gráfico não podiam deixar de fora explicações técnicas e mercadológicas sobre pré-impressão e acabamento. O gerente geral e gerente da filial Rio de Janeiro, Jânio Coelho, explicou que a MAN Ferrostaal inicia uma nova fase no setor de pré-impressão graças à parceria estabelecida com a Punch do Brasil, que fabrica os CTP´s Basys. “Procuramos passar a evolução da Basys, que foi a grande novidade em termos de CTP na Drupa 2008. Estes sistemas modulares, que permitem ao cliente começar a trabalhar com CTP manual e, na medida de sua necessidade, passar para CTP´s automatizados, foi uma das atrações da feira alemã”, relembrou Jânio. “Este sistema aberto está preparado para o futuro da gráfica, sem necessidade de troca completa do equipamento.”

Segundo o gerente trata-se do único sistema do mercado que permite acrescentar módulos à laser para quadruplicar a velocidade, acompanhando a evolução da gráfica e da demanda em campo. “Também procuramos mostrar que a Basys oferece soluções de alta qualidade técnica. Isso porque, quando a marca surgiu, tinha fama de atender apenas trabalhos mais simples”, explicou o gerente. “Por isso, durante as apresentações em Minas, mostramos um teste Fogra – teste desenvolvido por um grupo de análise alemão independente – que provou a qualidade superior de impressos feitos com Basys em relação àqueles que demandaram CTP térmico ou fotopolímero. Ele nos deu a certeza de que o CTP Basys atende qualquer linhatura, demanda ou resolução.”

Jânio explicou que a opção pela Basys é a opção pela flexibilidade. Isso porque ao investir em um CTP com a tecnologia de chapas digitais térmicas ou violetas, o gráfico ficará dependente de dois fornecedores no Brasil. “Ao passo que o CTP Basys trabalha com chapa convencional, 50% mais barata que a digital e com cerca de 26 fornecedores testados e homologados pela fábrica da Basys, esclareceu. Os CTP´s Basys contemplam da série 500 até a 800, além da série VLF, com opções para cobrir todos os formatos que o mercado possa necessitar”, diz Coelho. “Eles estão preparados ainda para trabalhar também com chapas violetas, além das chapas sem processamento químico, que acabarão no futuro se tornando obrigatórias por questões ambientais cada vez mais exigentes. Tudo isso sem alterar o CTP Basys. Apenas a exposição do laser.”

Flexibilidade também é a palavra-chave da Horizon, a maior fabricante mundial em equipamentos para acabamento e também parceira da MAN Ferrostaal. A palestrante da MAN Ferrostaal para área de acabamento, Nora Milly Setton, frisou, durante sua palestra sobre as soluções Horizon, a facilidade operacional e o setup das máquinas. “Hoje não é necessário uma pessoa especializada para controlar as tarefas de pós-impressão. Isso porque as máquinas se auto-ajustam com facilidade, graças aos painéis de controle touch-screen, por exemplo”, mencionou Nora. “A resposta dos fabricantes é a inteligência digital dos equipamentos automatizados. Os softwares embutidos nos sistemas de acabamento visam respostas com alta qualidade, prazos curtos e preços baixos, eliminando assim o gargalo do processo manual.”

As dobradeiras de diversos formatos foram apresentadas ao público mineiro. Entre elas a Horizon AFC 564 ½ folha e a AFC 742. “Além disso, os sistemas de alceamento com dobra, grampo à cavalo, refile trilateral e alimentação plana oferecida pela Stitchliner 5500 também primam pela automação e tecnologia”, garantiu Nora. “Os trabalhos são acertados em um minuto e este equipamento modular atende 95% das empresas que trabalham com pequenas e médias tiragens.” Nora explicou aos convidados que Stitchliner 5500 inova ao trabalhar com o conceito de torres. “São mais de mil unidades deste modelo instaladas no mundo.”

A tecnologia embutida na CABS 5000 e na dobradeira AFC 566FG também foram destaque na palestra de Nora. “A máquina para encadernar livros e revistas em pequenas tiragens com cola PUR e hot-melt modelo BQ470EVA/PUR de quatro pinças alia tecnologia e funcionabilidade, atendendo ao mercado cada vez mais crescente das baixas tiragens.” Segundo ela, o equipamento alcança velocidade de 1.350 ciclos por hora. “São máquinas com interface inteligente. Basta digitar os dados e ela se auto-programa.”

A Horizon também lançou a ferramenta i2i system, um fluxo de trabalho em rede que controla a linha de acabamento e a interliga com outros fluxos de trabalho na gráfica. “A preocupação central desta fabricante é criar processos de automação inteligentes. E nossa preocupação é levar esta gama de soluções até os clientes.”

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