Kodak

Indústria gráfica comemora seu dia

01/07/2008 - 00:07
No ano em que comemora o seu bicentenário, a indústria gráfica está cada vez mais presente no quotidiano dos brasileiros, de todos os setores da economia e da vida nacional: dos livros às embalagens, dos produtos alimentícios aos bens de consumo; dos cadernos escolares às contas, recibos e notas fiscais; das cédulas do Real às bulas dos remédios; dos catálogos telefônicos às revistas e jornais; dos talões de cheques aos cartazes e manuais de automóveis e produtos eletrônicos.

O parque gráfico nacional é composto por 19.500 empresas, sendo mais de 90% de pequeno porte. Responsável por aproximadamente 200 mil empregos diretos, o setor faturou R$ 17 bilhões em 2007 e projeta para este ano um crescimento de 5%. Nos últimos 15 anos, a indústria gráfica nacional investiu algo em torno de US$ 6 bilhões em máquinas, equipamentos e novas tecnologias. Só em 2007, esse valor totalizou US$ 1,43 bilhão.

Representando 0,82% do PIB brasileiro e 3,78% do PIB industrial, o setor teve um grande salto de qualidade. “Hoje, o produto gráfico nacional tem condições de qualidade e preço FOB similares aos melhores do mundo e conquista, cada vez mais, o mercado externo”, afirma Alfried Plöger, presidente da Abigraf Nacional.

No tocante ao mercado externo, a constante valorização do Real frente ao dólar americano vem provocando forte queda na balança comercial do setor gráfico. O saldo comercial em 2007 fechou com déficit de US$ 40 milhões, com variação negativa de 162% ante resultado alcançado em 2006.

Já no que diz respeito ao mercado de trabalho, a evolução da indústria gráfica é muito evidente. Nos últimos seis anos foram criadas cerca de 30 mil novas vagas. O perfil de escolaridade do trabalhador gráfico também melhorou, com aumento da participação da mão-de-obra nos níveis superior incompleto e superior completo, com conseqüente diminuição da participação de profissionais nas demais faixas de menor grau.

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