A Votorantim Celulose e Papel (VCP) bateu novo recorde de vendas de celulose. No primeiro trimestre do ano, a empresa comercializou 307 mil toneladas do produto, volume 20% superior ao vendido no mesmo período do ano passado.
A receita líquida da celulose foi de R$ 353 milhões, o que equivale a 59% do total registrado pela VCP nos três primeiros meses de 2008. No trimestre anterior, o produto respondeu por 55% da receita e no mesmo período de 2007, 42%.
A maior participação da celulose nas vendas da VCP, aliada à elevação dos preços do produto e ao mix de papéis com valor agregado, impulsionou a margem EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 35%. O EBITDA consolidado com Conpacel – VCP e 50% da Ripasa – registrou aumento de 13%. O índice fechou em R$ 208 milhões nos três primeiros meses do ano, ante os R$ 184 milhões do último trimestre de 2007.
Outro destaque da VCP foi a maior participação dos papéis especiais – com maior valor agregado – na receita líquida. Eles responderam por 48% dos R$ 241 milhões do negócio papel no período. A demanda por papéis térmicos de alta tecnologia segue forte devido às novas aplicações do produto no mercado.
As vendas de papéis totalizaram 87 mil toneladas no trimestre, 18% abaixo do registrado nos últimos três meses de 2007, devido à menor sazonalidade. Em relação ao primeiro trimestre de 2007, a redução foi de 45% dado os desinvestimentos de ativos de papel ocorridos ao longo de 2007.
O lucro líquido da VCP totalizou R$ 110 milhões no primeiro trimestre de 2008 ante R$ 191 milhões registrados nos últimos três meses de 2007, representando uma margem líquida de 19%. A variação deve-se, principalmente, à redução das receitas financeiras com a menor apreciação do Real no trimestre e o ajuste de R$ 225 milhões do Projeto Horizonte, registrados no último trimestre.
