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investimentos
GRAPHPRINT SET/09
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Em agosto, O Correio, da Bahia completou um ano de reformulação. Após
adquirir a Manugraph Cityline Express, o jornal foi relançado com grandes
mudanças: formato tablóide berliner, cores em todas as páginas e novo
leiaute, resultado de estratégica reforma gráfica e editorial. O sucesso
dessas mudanças foi atestado em pesquisa: em nove meses o número de
leitores de O Correio dobrou.
“Estamos conscientes de que hoje temos o periódico com a melhor im-
pressão do Estado.” A afirmação é do gerente de marketing do jornal,
Cláudio Najar. Mas não foram só as alterações promovidas pela melhor
impressão – com contribuição da moderna Cityline Express, da Manu-
graph – que mudaram o rumo da história desse veículo. O uso de co-
res em 100% das páginas, o formato compacto, a nova diagramação e
a reprogramação editorial do jornal estão entre os itens que fizeram O
Correio cair no gosto de seu público. “Do terceiro trimestre de 2008 para
o primeiro de 2009 aumentamos as vendas em 111%, segundo dados
da Marplan Brasil Representações Pesquisas Ltda”, explica Najar. “Mas
apesar de ainda não termos uma pesquisa mais recente, os indícios de
que continuamos crescendo são fortes.”
Para dar continuidade a esse trabalho O Correio promete mais
novidades. “Seguimos com o propósito de agradar nossos leitores:
Reformulação aumenta
lucro de O Correio
Um ano após lançamento de O Correio
com novo projeto gráfico, Rede
Bahia comemora aumento de receita
publicitária e comercial.
Cityline Express
lançamos um novo caderno automotivo, que agora também conta com
sessão editorial, e teremos uma reformatação dos classificados”, garante
o gerente.
Mas não apenas os leitores aprovaram as mudanças: os parceiros e anun-
ciantes também. Segundo Najar, o fato de apresentar toda a edição em
cores ajudou a alavancar o ganho publicitário. “O jornal está menor, mas
nossa receita cresceu”, diz. Da mesma forma, a empresa ganhou mais
clientes para terceirização de serviços de impressão. “Sem dúvida hoje
temos mais títulos sendo rodados aqui. Isso acontece porque a boa quali-
dade de nossos impressos atrai mais e mais interessados.” Além disso, a
empresa também passou a veicular propagandas na mídia local divulgan-
do seus serviços gráficos, e o desempenho do novo equipamento fez com
que a gráfica concentrasse seus trabalhos na rotativa da Manugraph.
Convencido de que os jornais ganham mais adeptos quando transfor-
mam seu formato em um modelo mais prático para a leitura, o gerente
de marketing de O Correio da Bahia relembra as origens do formato stan-
dard: “Na verdade, o modelo tradicional de jornal que temos no Brasil
foi importado da Inglaterra do século 18, quando esses impressos eram
tributados pelo governo pelo número de páginas que apresentavam. Daí
a necessidade de formatos maiores para exibir o conteúdo com menos
paginação”, explica Najar. “Hoje em dia não tem sentido o jornal ser tão
grande e desconfortável para leitura. Da mesma forma, não há por que
ser em preto e branco. A notícia é acessada na internet em cores. Essa
inovação deve ser acompanhada.”