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GRAPHPRINT JUN/09
Balanço
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toneladas no 1T09, 5% e 4% inferiores ao primeiro e quarto trimestre de
2008, respectivamente. A redução nos volumes de vendas nesses primei-
ros meses de 2009 deveu-se à retração econômica em diversos setores
importantes para o papelão ondulado, entre eles, o de frigorificados e de
avicultura, além do atraso na colheita da safra de fumo.
O volume de vendas de cartões no primeiro trimestre de 2009, que atingiu
124 mil toneladas, foi 8% superior ao apurado em igual período de 2008
e 2% inferior ao quarto trimestre de 2008. A receita líquida atingiu R$ 249
milhões no primeiro trimestre de 2009, 19% superior ao primeiro trimes-
tre e 1% inferior ao quarto trimestre do ano passado. Vale destacar que o
market share da companhia nas vendas para o mercado interno atingiu
19% no 1T09, comparado com 18% em 2008. Considerando-se a totali-
dade da expedição brasileira de cartões, vendidos no mercado interno e
externo, as vendas da Klabin correspondem a 30% das vendas do País
contra 21% no primeiro trimestre do ano passado.
O volume de vendas de sacos industriais nas unidades do Brasil e Argen-
tina no 1T09 totalizou 30 mil toneladas, 9% inferior ao 1T08 e 3% superior
ao 4T08. A receita líquida no 1T09 foi de R$ 105 milhões, 2% e 3% supe-
rior ao 1T08 e ao 4T08. Com um patamar de câmbio mais favorável, os
sacos industriais voltaram a ter maior competitividade, o que possibilitou
esforços para o retorno a mercados externos, resultando, neste trimestre,
em maiores exportações.
Em 2009 os investimentos da Klabin previstos são da ordem de R$ 300
milhões. Apesar de ainda haver um cenário econômico incerto, a Klabin
deve continuar priorizando investimentos em continuidade operacional e
segurança.
No primeiro trimestre os investimentos atingiram R$ 83 milhões, dos
quais 50% foram alocados na Unidade de Negócios Florestal, sendo grande
parte aplicada na complementação dos novos sistemas mecanizados de
colheita. A Unidade de Negócios Papelão Ondulado dará continuidade aos
investimentos iniciados em 2008 com a aquisição de novas impressoras
e a atualização tecnológica de impressoras e onduladeiras. Tais projetos
deverão aumentar a produtividade das fábricas das regiões Sul e Sudeste.
Diante do cenário atual da economia, a Klabin deverá manter uma disci-
plina financeira mais rígida. Dessa forma, adotou medidas para diminuir
os custos fixos e variáveis: redução do plantio florestal com recursos pró-
prios e das compras de madeira de terceiros; suspensão temporária da
unidade de papel reciclado de Ponte Nova (MG), concessão de férias co-
letivas e interrupção temporária de produção de máquinas nas unidades
de papel reciclado, visando o aumento do consumo de papel kraftliner nas
fábricas de caixas de papelão ondulado; antecipação das paradas progra-
madas para manutenção, aproveitando o momento de menor demanda; e
renegociação dos contratos de matérias-primas, manutenção e serviços.
Nos próximos dois a três anos a empresa concentrará seus esforços na
redução do seu endividamento líquido e no aumento da geração de caixa.
Para o longo prazo, Klabin prevê um novo ciclo de crescimento a partir de
2015. Desse modo, os estudos para os projetos de expansão continuam
sendo avaliados, destacando investimentos que visam o aumento da área
plantada com recursos de terceiros; implantação de uma fábrica de ce-
lulose com capacidade de 1,3 milhão de toneladas; e instalação de uma
nova máquina de papelcartão na Unidade de Monte Alegre, com capaci-
dade de 400 mil toneladas/ano.
Suzano Papel e Celulose mostra resultados
consolidados do 1º trimestre de 2009
Após registrar recorde de vendas de papel em 2008, a Suzano Papel e Celulose vê sinais de recuperação da demanda por papel em  março, liderada
especialmente pela linha de papéis de imprimir e escrever não revestidos, que apresentou alta de 2,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
O volume de vendas de papel no 1T09 foi de 233 mil toneladas. As vendas de papéis de imprimir e escrever representaram 78,5% do volume total
comercializado e atingiram 182,9 mil toneladas. O segmento de papelcartão respondeu por 50,1 mil toneladas, sendo 60,8% deste volume negociado
no mercado interno.
Embora as vendas da Suzano tenham registrado retração de 13,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, os aumentos de preços pra-
ticados pela companhia e a valorização do real frente ao dólar elevaram o preço médio das vendas de papel em 12,9%, considerando o mercado
doméstico e as exportações A receita líquida de papel atingiu R$ 546,2 milhões no período.
No mercado externo, as vendas para a América Latina representaram 30,4% do volume exportado, enquanto a Europa registrou participação de 27,6%
e a América do Norte 25,5%. Em 2008, foi vendido 1,2 milhão de toneladas de papel contra 1,1 milhão de toneladas de produtos em 2007. Apenas no
mercado externo, os volumes cresceram 10,3% e atingiram 504 mil toneladas ao longo do ano ante 457 mil toneladas no ano anterior.
A empresa investirá US$ 150 milhões neste ano na composição da base florestal que suprirá as novas unidades industriais que serão implantadas no
Piauí e no Maranhão. Com esse aporte, a empresa plantará cerca de 220 mil árvores por dia e mais de 60 milhões de unidades ao longo do ano.
Para as novas fábricas, a empresa já conta com experiência e investimento em tecnologia floresta há mais de duas décadas. O foco no desenvol-
vimento tecnológico de materiais genéticos permitiu que a Suzano iniciasse o plantio em áreas de climas mais secos, como no Piauí e Maranhão,
investindo na diversidade dos clones e no alto potencial de adaptação deles para garantir produtividade e resistência a doenças.