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GRAPHPRINT JUN/09
Equipamentos para acabamento
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processo produtivo”, diz Alexandre Machado, gerente de acabamento da
Heidelberg do Brasil.
Na opinião de Luis Flávio Lima, gerente da divisão gráfica do Grupo Furnax, o
setor é o grande diferencial competitivo; agrega valor e traz intrínseco a este
o conceito de qualidade da empresa. “Observamos o fenômeno da verticali-
zação, seja por redução de custo, logística ou controle total do processo.”
Retorno do investimento
Logo após o investimento e com as parcelas do financiamento na ponta
do lápis, o empresário já quer saber do retorno que o equipamento dará
à empresa. Na área de acabamento, o pensamento não é diferente. “Com
uma dobradeira eficiente, o gráfico aumenta o escoamento do serviço.
Evitando gargalos de produção, produz com mais eficiência. A gráfica
aumenta sua margem de lucro”, opina Leandro Thiago Reis, gerente co-
mercial da A. Ulderigo Rossi.
Rui Gobb Calvo, gerente de acabamento da Gutenberg, observa que a qua-
lidade da dobra do caderno é diretamente proporcional ao equipamento
que a faz. “Portanto, a gráfica que tiver um bom impresso e uma dobra
bem-feita terá maior credibilidade com seus clientes. Os equipamentos
comercializados pela Gutenberg contam com avançada tecnologia e as-
seguram um acabamento perfeito. A gráfica ganhará produtividade, velo-
cidade e satisfação dos clientes com nossas máquinas para acabamento.
A impressora entrega o impresso pronto e as nossas máquinas conse-
guem reagir na mesma velocidade.”
Para Renato Baeta, diretor da Germetec, os resultados positivos são ime-
diatos. “O investimento para compra do equipamento não é alto, o que
possibilita aos clientes que de fato possuem trabalhos para manter o
equipamento rodando pelo menos oito horas por dia retorno em no máxi-
mo seis meses. Além de melhorar a qualidade dos trabalhos apresenta-
dos, usando a tecnologia UV para os acabamentos, abre outros segmen-
tos e mercados para atuar.”
Na opinião de Machado, é preciso ter uma visão do processo como um
todo: “Como provedora de soluções completas, a Heidelberg conhece to-
das as etapas de produção. Com isso, pode direcionar melhor as neces-
sidades para os equipamentos de acabamento. Devido à linha atual de
produtos da Heidelberg, podemos colocar o equipamento certo para o mix
de produto de cada cliente. Pensando em negócios futuros, nossa linha de
acabamento garante um alto valor de revenda”, avalia.
Já Lima aposta na facilidade da operação: “Há condição de competitivida-
de com qualquer estrutura concorrente. Nossos equipamentos são de fá-
cil operação, manutenção simples e alta produtividade. Estamos sempre
buscando formas de diferenciação e redução de custos. Não vendemos
glamour; a decisão de investimento em nossos equipamentos é baseada
em estudos racionais e em todo nosso histórico de atuação.”
Luz detalha os resultados para as gráficas que desejam investir no se-
tor de equipamentos. “Economia de tempo e de custos com a entrega
de trabalhos realizados com acabamento superior aos praticados pelo
Confiança cega na Polar
Por mais de 60 anos, o Demonstration Centre for the Reha-
bilitation for the Blind, um centro de reabilitação para ce-
gos, tem cuidado dos interesses de pessoas com deficiência
visual do Cairo, no Egito. A organização não governamental
também é proprietária do Braille Printing House, que produz
todo o material literário para cegos daquele país.
Com 85 funcionários, 65 deles com deficiência visual, a
Braille Printing House trabalha desde a metade de década
de 70 com guilhotinas Polar. Em 2003, uma Polar 115 CS, de
1986, foi substituída por uma Polar 115 E nova para poder
suprir a crescente demanda por livros didáticos, religiosos
e de literatura.
Quando perguntam qual é o nível de satisfação em relação
ao equipamento, o diretor da gráfica, Mostafa Kamal Abdel
Lafeet, responde: “Até agora, não tivemos problema com ne-
nhuma das nossas guilhotinas. As facas normalmente são
trocadas por pessoas que enxergam, mas também já fize-
mos isso com funcionários com deficiência visual. Mesmo
com operadores com deficiência, nunca aconteceu qualquer
acidente durante o trabalho.” Sorrindo, ele finaliza: “Sabe-
mos que podemos confiar na Polar cegamente.”