Revista Graphprint - Edição 195

GRAPHPRINT Jan/Fev 2020 19 Teixo conta que a Durst desenvolveu tecnologia digital base água especialmente para atender ao mercado de embalagens: “Essa tec- nologia de tinta oferece muito mais flexibilidade ao mercado, uma vez que pode ser usada para produzir também embalagens para alimentos. Além disso, permite obter impressos visualmente atra- entes, de alta qualidade e com brilho, de modo que já vem sendo amplamente utilizada na Europa e nos EUA. Estes países contam com grande nível de preocupação e controle, demandam por siste- mas mais sustentáveis de impressão e utilização de materiais.” SOLUÇÕES PARA TIRAGENS MENORES No caso de tiragens menores, os modelos indicados pela EFI são: “linha Flatbed Pro 24f, máquinas cama plana, formato 1,20 cm X 2,40 cm, 4 cores e mais 2 canais de branco single-pass, grayscale (impressão em gotas variáveis), em 7 picolitros, 1200 X 1200 dpi de resolução, com tecnologia LED para cura da tinta UV.RIP Fiery Pro Server. 4 zonas de vácuo. Outra opção é a Pro 16H (máquina hibrida), 1,60 metros de largura, 4 cores e mais 2 canais de branco single pass, grayscale (impressão em gotas variáveis), em 7 picoli- tros, 1200 X 1200 dpi de resolução. Com tecnologia LED para cura da tinta UV.RIP Fiery Pro Server”, detalha Casarino acrescen- tando que todos os equipamentos em relação ao custo/benefício se tornam extremamente atraentes para quem tem necessidade de baixas tiragens, com altíssima qualidade e versatilidade. O principal lançamento da EFI para a impressão digital de emba- lagens é a linha Pro 30F (cama plana) e a nova 32H (máquina hi- brida). “Ambas apresentam uma excelente relação custo/benefício, impressão em gotas variáveis de 7 picolitros, alta produtividade e versatilidade, além de tecnologia UV, com cura LED. Os benefícios de economia de tinta e eletricidade são evidentes”, diz Casarino. Para baixas e médias tiragens (330 x 1260 mm e em substratos de até 360 g/m2), o gerente Nacional de Production Print da Ricoh destaca as séries Ricoh Pro C7200 e Pro C7210 Graphic Arts Edi- tion, que permitem de quatro a cinco estações de toner. “Ambas possuem uma 5ª estação de cor para imprimir embalagens e ró- tulos, com capacidade de impressão em substratos transparentes, sintéticos, magnéticos, metálicos e em mídias texturizadas”, avisa Duarte Neto. Cristo informa que todas as impressoras HP são capazes de pro- duzir desde milhares (ou mesmo milhões) de embalagens com o mesmo conteúdo impresso e até mesmo uma embalagem única pa- ra o caso de personalização um-a-um. “Cada impressão é formada individualmente de maneira eletrônica”, informa. A política de desenvolvimento da HP é implementar novas tec- nologias de maneira contínua, com produtos que oferecem novas funcionalidades e ganhos de produtividade. “A HP tem platafor- mas de impressão que são trabalhadas de tal forma a preservar o investimento de nossos clientes. No momento, novas plataformas estão previstas para serem apresentadas em eventos maiores da in- dústria gráfica mundial”, adianta Cristo. Teixo cita o equipamento Durst 250 WT: “É a solução muti-pass para o mercado de embalagens e displays, com largura de 2,5 m de impressão. É uma ferramenta muito flexível com produção máxi- ma de até 345 m2/h. O sistema Durst WT 250 é uma excelente solução para empresas que buscam este complemento de produção, ou seja, é uma porta de entrada para sistemas de maior potencial de produção, como o equipamento Single Pass SPC 130, capaz de imprimir até 9.000 m2/h. Com sistema modular, pode ser configu- rado com diversos graus de automação, chegando a sua versão mais completa 100% automatizada”, detalha. PAULO DUARTE NETO, GERENTE NACIONAL DE PRODUCTION PRINT DA RICOH: “A migração do processo tradicional para o digital já não é mais uma questão de opção, mas de necessidade. Quem não se adapta, perde para uma concorrência que está antenada a essa tendência. Assim, o próximo desafio será transformar a embalagem, cada vez mais, em um produto funcional e interativo.”

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