Revista Graphprint - Edição 194

GRAPHPRINT Set/Out 2019 7 empresa tem de bom lá fora. Focaremos em crescimento e avança- remos em novas áreas. Volto a dizer: a área gráfica tem um potencial grande de crescimen- to, mesmo considerando que a empresa atue com um portfólio focado em vernizes. Atualmente, estimamos que a participação no mercado não é mui- to mais do que 15%. Logo há muito espaço para crescer, principal- mente no que diz respeito à tecnologia de cura por radiação. Desde o ano passado, a empresa já vem implantando uma mudan- ça de visão e conseguiu crescer consideravelmente na área de UV. O total de faturamento de 2016/2017, em relação ao UV, corres- pondia entre 4,5% a 5% do faturamento total da área Graphics. Em 2019 subiu para 25%. Aumentou substancialmente o UV em relação ao base água. Agora essa divisão começa a se aproximar do exterior que tem um cenário meio a meio. No Brasil não era assim. A empresa simplesmente dizia ao mercado que não tinha UV e não explorava as oportunidades. Vamos mudar esse posicionamento e abrir a companhia para atender as necessi- dades de nossos clientes. Além de vernizes, a Weilburger mira outros produtos? Em relação à fabricação de tintas hoje descartamos esse assunto. Não é o foco da empresa atualmente. O que está sendo estudado é uma parceria. Não há nada concreto, porém encaramos como um projeto viável. Na Europa, a Weilburger já tem uma parceria para tintas flexográ- ficas banda larga à base de água. Agora se você me perguntar os motivos de não trazermos esses insumos ao Brasil é porque lá na Europa o nível de preço e qualidade dessas tintas são diferentes dos praticados no Brasil. Aqui, quando falamos de tintas flexográficas banda larga base aquosa, usualmente falamos de preços baixos e qualidade menor. Até porque é uma área que não exige tanto do acabamento. Um caminho é oferecer, também por meio de parceria, tinta offset base UV. É um mercado com valor agregado. Mas isso é somente um brainstorming, não há nada concreto. Não está descartado, mas não chega a ser um projeto ainda. Fale sobre os projetos que estão ao alcance da companhia atu- almente? Simples: o projeto é crescer nos mercados que já temos conheci- mento que são as tecnologias de vernizes, primers, blisters, verniz barreira, verniz alimentício e uma série de inovações para a área de embalagem e papel cartão. Na banda estreita, por exemplo, temos uma participação inexpres- siva. E isso precisa mudar. O mercado de banda estreita é impor- tante e está em franco crescimento. Acabei de revelar mais uma estratégia nossa. Vamos focar na banda estreita também. Enfim é um tempo novo para a Weilburger Brasil. E estamos pron- tos para mais esse desafio. “A Weilburger precisa olhar o mercado e aproveitar o potencial do grupo alemão. Afinal contamos com 140 anos no desenvolvimento de produtos e tecnologias, além de ser uma empresa muito bem estruturada que conta com laboratórios fantásticos.” “Vamos entrar em 2020 com a empresa trabalhando de forma mais coesa e aproveitando as suas fortalezas. Vamos trazer tudo que a empresa tem de bom lá fora. Focaremos em crescimento e avançaremos em novas áreas.”

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