Revista Graphprint - Edição 194

Entrevista GRAPHPRINT Set/Out 2019 6 AWeilburger, empresa do Grupo Grebe, agitou o merca- do gráfico brasileiro em 2015 ao anunciar a aquisição da Heliocolor. Depois de quatros anos, a empresa entra em uma nova fase no Brasil. Tradicional produtora de vernizes para embalagens, rótulos e outros produtos impressos em offset plana e rotativa, a companhia de origem alemã, completou em outubro 140 anos e aproveitou a ocasião para estabelecer novas metas. E para liderar essa nova fase, a Weilburger Brasil conta com a experiência de Roberto Caforio que assumiu o cargo de Diretor Técnico e Comercial. Com vasta co- nhecimento na área de cura por radiação, Caforio en- tende que o Brasil é um país que tem acesso aos mais modernos sistemas e tecnologias disponíveis no mundo. E a Weilburger está de portas abertas para entregar novas soluções ao mercado. De agora em diante, a empresa contará com uma direto- ria compartilhada, composta entre Caforio e Rafael Cos- sermelli Guitte, Diretor Financeiro e Administrativo. E para entender essa nova visão de negócio, leia a seguir a entrevista exclusiva. Planejamento alinhado, direção compartilhada ROBERTO CAFORIO A nova fase da empresa está sendo planejada de qual maneira? Há várias mudanças em andamento aqui dentro. Hoje temos duas unidades de negócios: Coatings e Graphics. Vamos conduzir essa nova fase da Weilburger para que todos possam enxergar a compa- nhia como uma só, pois o tamanho da operação no Brasil não jus- tifica diversas gerências e decisões divergentes. A ideia é aproveitar melhor o talento das pessoas que aqui trabalham. Para isso criamos um planejamento alinhado com as necessidades das áreas. O objetivo é unificar a operação da empresa. A divisão Graphics sempre terá uma importância grande, afinal representa aproximadamente 40% dos negócios e outros 60% corresponde a divisão de Coatings. Olhando com atenção a área Graphics, a tendência é de crescimento. A empresa é muito focada em vernizes aqui no Brasil e no exterior. Vale relembrar que a Weilburger chegou ao Brasil como Heliocolor que era uma empresa que havia consolidado uma atuação pragmá- tica no setor de vernizes e que não avançava em áreas que não se sentia confortável. Agora a Weilburger precisa olhar o mercado e aproveitar o poten- cial do grupo alemão. Afinal contamos com 140 anos no desenvol- vimento de produtos e tecnologias, além de ser uma empresa muito bem estruturada que conta com laboratórios fantásticos. A consequência disso é que podemos trazer ao Brasil novas tec- nologias e avançar em certas aplicações e mercados com respaldo absoluto. Infelizmente esse trabalho não foi feito desde a compra da Heliocolor. Outro ponto é que a Weilburger já existia no Brasil desde 2012 na área de coatings por meio de uma fábrica localizada em Soro- caba (SP). Quando o grupo alemão resolveu comprar a Helioco- lor, decidiu também manter as duas plantas. Em 2017, uniu as unidades fabris. Esse processo durou até o ano passado e muitos colaboradores an- tigos não estão mais na empresa. Então, a Weilburger começou a colocar em prática a sua maneira de ser. Trazendo para os dias atuais, quais as principais novidades? Em 2019 foi consolidada a reestruturação para adequar a empresa ao mercado atendido. Acabou, felizmente, a fase de adequação. Vamos entrar em 2020 com a empresa trabalhando de forma mais coesa e aproveitando as suas fortalezas. Vamos trazer tudo que a

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=