Revista Graphprint - Edição 194

Equipamentos para impressão digital GRAPHPRINT Nov/Dez 2019 30 há muitos anos e batendo recordes de produção. O que ocorre são atualizações, natural em um mercado que tem como base a evolu- ção tecnológica, que só vem a acrescentar a cada geração lançada.” Cristo ressalta que a HP adotou uma estratégia de construir novas impressoras ao redor de plataformas estabelecidas. “Naturalmente existem certas tecnologias disruptivas que obrigam um total retra- balho ou mesmo um projeto desde a estaca zero. Mas a grande maioria dos novos lançamentos da HP são sobre plataformas exis- tentes com um destaque de que a maioria dessas melhorias e novas características podem ser migradas para as impressoras existentes e instaladas. Isso preserva o investimento de nossos clientes”, explica. “A obsolescência é um ponto que preocupa todo aquele que faz investimentos industriais, mas para o caso de nossos clientes, essas preocupações seguramente não fazem parte do topo de suas preo- cupações”, garante Cristo. Arakaki ressalta que as impressoras digitais nunca terão a durabili- dade de uma offset, por exemplo, pois se tratam de equipamentos com muitos componentes eletrônicos, que se desgastam e precisam ser atualizados. “A questão é que, no caso da Konica Minolta, o tempo entre o lançamento de um modelo e de outro é espaçado, de modo que nossos clientes têm a garantia de investir em uma tecno- logia atual. Isso tem uma outra vantagem importante, que é o fato de nossa equipe poder se preparar em termos de alta capacitação técnica e agilidade de atendimento para cumprirmos nosso papel no suporte pós-venda”, garante o executivo da Konica Minolta. Para se adequar à essa questão, a Kodak investe na arquitetura mo- dular das impressoras digitais. “Assim o cliente pode atualizar ou otimizar seu hardware conforme necessidade de produção. Obvia- mente, como é um dispositivo composto por muitos eletrônicos, a longevidade pode ser menor. Mas a Kodak possui a tecnologia para reduzir a obsolescência e maximizar o investimento de seus clientes. De fato, as impressoras Kodak são os sistemas com maior vida útil hoje, devido à sua robustez inerente e capacidade de atu- alização em campo. A idade média das impressoras instaladas é su- perior a 6,5 anos e temos algumas impressoras sendo executadas com êxito em contas com mais de 14 anos, o que é verdadeiramen- te exclusivo para um produto digital. Além disso, existem muitas NexPresses instaladas que possuem contagens de páginas superiores a 100 milhões de impressões e ainda produzem impressões bonitas com bom custo-benefício”, calcula Gresock. SOBRE O VOLUME DE IMPRESSÃO Na realidade, fala Cristo, toda tecnologia nova sofre resistência da- queles que se beneficiam da antiga tecnologia. “Aconteceu isso com todas as principais substituições tecnológicas. Quem não lembra da revolução do mercado nos primeiros anos do milênio quando a fotografia digital substituiu quase que totalmente a fotografia convencional baseada em filmes fotossensíveis? Lembra dos LPs que quase “morreram” quando apareceram os CDs? Ou dos televisores de tubos quando foram substituídos pelas telas planas? Pois é, isso é aplicável também à impressão digital. Preconceitos têm sido substi- tuídos por uma melhor compreensão da tecnologia, novos produtos têm surgido demandando a nova tecnologia. Os custos têm caído continuamente e as barreiras de entrada diminuído de maneira geral. Essas são algumas das barreiras que têm estado em franco processo de ruptura, ainda que haja muito a ser feito”, analisa Cristo. Considerando o parâmetro velocidade como referência para gran- des volumes de produção, houve uma evolução tecnológica signifi- cativa nos últimos anos. “Especialmente com os equipamentos com tecnologia Jato de Tinta. O importante é que se faça uma análise levando-se em conta também outros parâmetros do processo de im- pressão, como o setup por exemplo. Essas variáveis são importantes, inclusive, para a decisão de novos investimentos”, alerta Roque. A questão é onde se encontra o ponto de equilíbrio, isto é, a partir de que ponto a impressão digital deixa de ser rentável já que, de- pendendo do volume, o custo por impressão é mais alto no digital. “Porém, se você for pensar apenas em volume, acho que o desafio não é a quantidade, mas sim imprimir em maiores volumes com estabilidade e constância de qualidade, algo em que nossos equipa- mentos se saem muito bem”, diz Arakaki. MODELOS EM EVIDÊNCIA Cristo avisa que a HP atua em todos os segmentos desde impres- soras pessoais até impressoras dedicadas para as mais diversas ati- WAGNER ROQUE, GERENTE DE MARKETING DE PRODUTOS DA XEROX: “A necessidade de se trabalhar com tiragens por demanda e ter a possibilidade de dados variáveis têm levado a impressão digital a novos patamares em tecnologia e crescimento da demanda.”

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