Revista Graphprint - Edição 193

GRAPHPRINT Set/Out 2019 25 vendas entendam tudo que é possível pro- duzir para conseguir vender mais”, explica Pat. Pat MacGrew relatou áreas onde se vê crescimento, como no mercado de livros, contando que as novas gerações gostam de livro impresso. E finalizou relatando o quão importante é o pensamento estraté- gico dentro de uma gráfica, com etapas de manufatura inteligente buscando produ- tividade ao máximo, otimizando todas as etapas de produção. “Você precisa eliminar ineficiências e mi- nimizar erros, não perder dinheiro em re- trabalhos ou falhas no workflow. Conheça sua organização e o que está acontecendo. Não adianta pagar pelo software, mas não usar todos os recursos que ele oferece. Olhe em seu ambiente de impressão e veja o quão eficiente o seu fluxo de trabalho es- tá”, finalizou Pat MacGrew. IMPRESSÃO DIGITAL TRANSFORMANDO A ARQUITETURA O arquiteto Eduardo Oliveira expandiu a mente dos participantes mostrando a infi- nidade de opções que a impressão digital é capaz de produzir no mercado de personali- zação na arquitetura. Ele mostrou uma série de processos com a impressão como uma opção especial de ambientação arquitetô- nica, transformando ambientes de forma direta ou integrada com outros materiais. O especialista reforçou que o material im- presso precisa estar dentro da cultura do processo arquitetônico, que se integre per- feitamente ao local, explicando a diferença entre comunicação funcional, comunica- ção de marketing e ambientação arquite- tônica. Ou seja: é ir além de apenas impri- mir, é pensar, planejar e dar ao elemento gráfico o seu papel real e valioso dentro do projeto criativo. Ele trouxe cases em que cada ambiente, ex- terno ou interno, foi pensado com sua co- municação específica, sempre com uso de alguma forma de impressão - vinil, acrílico, tecido, vidro, etc. O objetivo é transfor- mar a relação das pessoas com o ambien- te, passando uma linguagem criativa e/ou funcional. As peças informam, decoram e algumas possuem até funções de auxílio na acústica, ou seja, cada criação tem uma pertinência específica e pode ser usada em áreas culturais, comerciais, residenciais ou de lazer. Ela precisa ser pensada conforme o ambiente em que está planejando resolu- ção, qualidade da impressão, resistência a áreas externas e outros desafios. AS ALTERNATIVAS NA PÓS- IMPRESSÃO DIGITAL Sandra Rosalen apresentou uma palestra realmente impressionante e demonstrou todo o seu conhecimento sobre o mundo da impressão. Mestre e doutoranda pela Universidade de Wuppertal, Alemanha, onde desenvolve carreira como pesquisa- dora científica na cadeira de pós-impressão e embalagens, a especialista relatou o que vem observando em pós-impressão. Ela iniciou com um dado muito relevante: cerca de 90% das empresas de impressão, quando compram uma impressora, não planejam a integração dos sistemas de pós- -impressão a esse equipamento. Sandra relatou ainda que, ao se trabalhar com equipamentos de impressão digital e linha de acabamento estruturada para processos analógicos, há uma perda de até 50% de produtividade geral da linha. A especialista mostrou as bases mercado- lógicas por trás da impressão digital e da pós-impressão, suas estruturas tecnológicas, características que causam um impacto na pós-impressão digital, o estágio de desen- volvimento dos equipamentos atuais, fazen- do um claro comparativo de velocidade e produtividade na relação com equipamen- tos inkjet e toner disponíveis atualmente no mercado, e os desafios e oportunidades que a pós-impressão digital pode oferecer. Sandra, que foi aluna do Senai Theobaldo de Nigris, falou de nichos em crescimen- to que o digital pode ajudar com a pós- -impressão, como no mercado sob deman- da, nas baixas tiragens, em dados variáveis - fotolivro e embalagens personalizadas, por exemplo. Lembrou que hoje os pro- dutos necessitam ser rastreados durante o seu ciclo, da produção à entrega, e equi- pamentos digitais ajudam no processo. Ela foi mais uma que frisou a fundamental relevância da automação como base de crescimento na eficiência das companhias. E finalizou aconselhando os empresários - gráficos e fornecedores - que pensem nas questões relacionadas à sustentabilidade dentro de seus processos produtivos. O mundo digital alavancando a impressão Edson Benvenho iniciou as palestras da tarde no Congresso Internacional de Tec- nologia Gráfica mostrando como a im- pressão digital pode se integrar ao mun- do digital, aproveitando-se de conceitos transformadores como a realidade virtual e a realidade aumentada. O empresário conta que começou a se in- teressar pelo tema há alguns anos, quando pensou “como deixar nosso impresso mais inteligente?”. O time foi ao exterior na

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