Revista Graphprint - Edição 191

3 GRAPHPRINT Mai/Jun 2019 Assim, assado, cozido e frito vamos, aos poucos, adentrando na chamada era da Indústria 4.0 ou 4ª Revolução Industrial. De uma forma prática e resumida, os termos querem dizer que englobamento de tecnologias para automação. É a famigerada convergência em todos os sentidos. É o workflow funcional e sem barreiras de linguagem. Estudos e especialistas da área acreditam que a Revolução Industrial trará, ao menos, 30 no- vas profissões. Ainda de acordo com pesquisas os setores que mais terão influência são: alimen- tos e bebidas, construção civil, têxtil e vestuário, tecnologia da informação e comunicação, máquinas e ferramentas, químico e petroquímico, automotivo. Mas, convenhamos, não é uma tarefa fácil e barata fazer a tal revolução. Dados da Price Waterhouse Coopers (PwC) revelam que somente 9% das empresas estão em nível avançado de digitalização. A expectativa, de acordo com o estudo, é que até 2020 este percentual passe para 72%. Já a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) acredita que ao adotar os conceitos da Indústria 4.0 na matriz produtiva brasileira seria possível gerar uma economia de R$ 73 bilhões anualmente. Queira ou não queira, a indústria é a locomotiva do crescimento de um país. Ela tem papel principal no desenvolvimento econômico e empregatício, além de ter importante função nas relações internacionais: graças às exportações. Para cada R$ 1,00 produzido na indústria, são gerados R$ 2,40 na economia como um todo. Nos demais setores, o valor gerado é menor: R$ 1,66 na agricultura e R$ 1,49 no comércio e serviços. Como afirma a CNI (Confederação Nacional da Indústria), 67% da pesquisa e desenvolvimento do setor privado vem da indús- tria e, por isso, ela pode ser considerada um dos berços de crescimento do país. Agora vem a pergunta que não quer calar: a revolução 4.0 vai chegar ao ambiente de im- pressão? Sim, posso afirmar que sim, meu caro leitor (a). Aliás já chegou, seja no software como no hardware. E as nossas empresas gráficas estão sim em busca de novos processos mais intuitivos e lucrativos. Antes de mais nada, deixo aqui impresso a torcida para que as previsões e os números positi- vos, que chegam junto com a enxurrada da nova revolução industrial, estejam onipresentes no meio gráfico também. Afinal, somos feitos de máquinas, softwares, insumos e impressão. E, principalmente, de grandes pessoas empreendedoras. Embarque agora mesmo e leve a sua gráfica para o mundo 4.0 com direito a produzir tudo ao mesmo tempo, agora. Saudações Graphprintenses! Fábio Sabbag Diretor Presidente Agnelo de Barros Neto (agnelo@agneloeditora.com.br) Diretora Financeira Samantha de Barros (samantha@agneloeditora.com.br ) Publicidade Érica Brandão (erica@agneloeditora.com.br ) Editor chefe Marcos Mila (MTb 26.418) (marcos@agneloeditora.com.br ) Editor Fabio Sabbag (MTb 66.400) (fabio@agneloeditora.com.br ) Edição de Arte e Diagramação Geraldo de Oliveira (geraldo@agneloeditora.com.br) Editor de Fotografias Yuri Zoubaref (fotografia@agneloeditora.com.br ) Gerente de TI Carlos Eduardo Manrubio Cabral (eduardo@agneloeditora.com.br ) Mailing e Assinaturas Fernando Clarindo (fclarindo@agneloeditora.com.br Impressão e Acabamento Gráfica GRASS Rua José Tobias Santos, 37 A CEP 05121-050, São Paulo, SP, Brasil. Tel 55 11 3837-7979 graphprint@agneloeditora.com.br Ano 22 • Mai/Jun • Nº 191 GRAPHPRINT é uma publicação bimestral da AGNELO EDITORA E COMÉRCIO LTDA. Cir­ culação Nacional. Dirigida às indústrias gráficas, de embalagens, fotolitos e bureaus, editoras, agências de publicidade, fornecedores, univer­ sidades, escolas técnicas, consulados, órgãos governamentais e entidades de classe. Editorial Sobre a revolução 4.0: Chegou? Vai chegar? Quando?

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