Revista Graphprint - Edição 186

GRAPHPRINT Jul/Ago 2018 17 completa Gaeta, acrescentando que, co- mo uma empresa de atendimento global vendendo para os cinco continentes, a IBF olha para a América Latina com otimismo e acredita que o Brasil também se recupe- rará muito em breve. Kleber Rodrigues, gerente de vendas da Kodak para o mercado B2B, confia no amplo portfólio da companhia, fato que permite que cada gráfica possa buscar a chapa que melhor atende à sua necessida- de. “Desempenho para uma gráfica não está necessariamente ligado à quantidade de tiragens. Existem tipos diversos de mo- delos de negócio. Por exemplo, empresas que produzem muitos trabalhos ao dia com volume de impressão baixo - neste caso, o desempenho significa ter uma cha- pa que seja rápida no CTP para atender sua necessidade de produzir, num espaço curto de tempo, muitas chapas, e manter a impressora produzindo sem interrupções, garantindo um start-up de produção oti- mizado”, avalia Rodrigues. Na opinião do gerente de vendas da Kodak para o mercado B2B, no Brasil, nos últimos anos, houve uma redução no consumo de chapas, o que reflete em parte a crise polí- tica e econômica. “E, nitidamente, se per- cebe uma desaceleração nos investimentos em publicidade. Mas também, hoje, passa- mos a ver uma segmentação muito grande, criando diversos novos títulos de livros, revistas e catálogos que não existiam. Esse movimento pode, no futuro, incrementar o volume de chapas, pois ao invés de produzir poucos títulos com tiragens muito grandes, existe a tendência de produzir volumes me- nores, mas com uma maior diversidade de produtos”, crê Rodrigues. No Brasil, a Fujifilm possui dois produtos com tecnologias diferentes indicadas para clientes que necessitam de maior desem- penho da matriz em longas tiragens. “A Superia LH-PL é uma linha de chapas com processo desenvolvidas para grandes ciclos de impressão, que conta com uma camada de emulsão que aumenta, conside- ravelmente, a resistência às agressões me- cânicas e químicas. Possui capacidade para ampliação da tiragem impressa e, também, pode ser utilizada com tintas UV, sem ne- cessidade de forneamento. Já a Superia ZD maximizam a eficiência da produção offset para grandes tiragens. Não exige manuten- ção e processamento, eliminando o uso de produtos químicos, goma ou água. Ope- ra por mais tempo do que qualquer outra chapa sem processamento e é adequada para utilização com tintas UV”, fala Fabio Rigitano, gerente de Vendas e Marketing - Divisão Gráfica da Fujifilm Brasil. O mercado de chapas no Brasil tem sofri- do alterações devido às novas realidades de consumo brasileiro, cenário econômico, apelos ambientais etc. As grandes tiragens que existiam no passado estão diminuindo e se restringindo a poucos segmentos. Tira- gens menores ou por Printing On Demand têm mais espaço em nosso mercado. “O consumo de chapas está ligado diretamen- te ao perfil e tamanho das produções, este fato faz com que clientes busquem chapas com tecnologias que otimizam processos, reduzam custos e desperdícios, melhorem produtividade e aumentem ganhos. Isso faz, também, com que os fabricantes de chapas invistam em novas tecnologias que melhorem os desempenhos e durabilidade, reduzam os custos de seus clientes, como as chapas sem processo. Por conta dessa nova realidade de mercado, não acredita- mos em um crescimento significativo do consumo de chapas, mas sim em uma re- adequação positiva e a busca destas novas tecnologias”, enxerga Rigitano. NOVIDADES A Agfa vem com a Chapa Térmica Energy Elite Eco. “Suas principais características LUIZ ANTONIO MANSI, GERENTE OPERATIONS CARE LATAM DA AGFA: “Para as empresas que necessitam de maior desempenho temos a chapa Térmica Energy Elite Eco. A Agfa apresentou recentemente a nova estrela, a chapa Elite Eco. Trata-se de uma chapa de alta performance, podendo atingir, de acordo com as condições de impressão do cliente, até 600 mil cópias em tintas oxidativas e 150 mil cópias em tinta UV.”

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